Em São Paulo, mulheres organizam atividade em praça pública para defender a democracia com arte e poesia

A Praça Roosevelt foi palco, no dia 5 de abril, do sarau das mulheres contra o golpe e pela democracia. O ato foi transmitido ao vivo pela tevêFPA e Portal Linha Direta.

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Representantes dos variados feminismos, dos mais longíquos bairros de São Paulo, grupos de cultura e de música, teatro e dança além de poesias ocuparam a praça.

Com microfone na mão, mulheres de todas as raças e representado muitos setores denciaram o machismo e misoginia que persegue a presidenta Dilma Rousseff.

Sandra Mariano, da coordenação nacional das entidades negras, denunciou a forma que a mídia tem tratado a presidenta Dilma. “Nós, enquanto mulheres, não aceitamos, não acatamos o que a mídia tem feito, primeiro com a presidenta Dilma com todo esse ataque e segundo contra o golpe. O que o Eduardo Cunha vem fazendo na Câmara Federal não é outra coisa senão um golpe”, frisou Mariano.

Mulheres fazem ato e arte pela democracia em SP

“O plural de resistir é resistência. E nós mulheres resistiremos” ou “não vai ter golpe, vai ter mulher fazendo rap” foram algumas das palavras de ordem. O racismo também foi denunciado. Jovens do hiphop e rap cantaram as dificuldades das mulheres negras.

As guerrilheiras do Araguaia foram também lembradas e seus nomes e históricos foram lidos na praça. Além das minas do hiphop e rap, grupos de samba também se apresentaram. O afoxé Ilú Obá de Min encerrou a programação cultural.

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