Cerca de 820 mil mortes de crianças poderiam ser evitadas por ano só com a melhora nas taxas de amamentação
Ano 4 – nº 271 – 03 de fevereiro de 2016
Aleitamento materno: benefícios para a saúde e barreiras enfrentadas
Levantamento realizado pela revista científica The Lancet mostra que os gastos com saúde associados à ausência de aleitamento materno somam mais de US$ 300 bilhões no mundo. Estima-se que esta quantia seja gasta para sanar aspectos negativos que poderiam ser evitados com o aleitamento materno, tais como melhorias cognitivas e anticorpos para o bebê e a redução do índice de câncer de mama e de ovários para a mãe. No Brasil, por exemplo, se as taxas de aleitamento chegassem a 90%, a economia seria de US$ 6 milhões, segundo o levantamento.
Aponta-se que cerca de 820 mil mortes de crianças poderiam ser evitadas por ano só com a melhora nas taxas de amamentação. A amamentação é mais comum em países pobres e/ou entre mães pobres: não fosse pelo aleitamento materno, a diferença em sobrevivência infantil seria ainda maior entre pobres e ricos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses de vida, o que ocorre com somente um terço dos bebês em todo o mundo. Questões correlacionadas aos baixos índices e até mesmo ao declínio dos mesmos em alguns países são: i)a insuficiente ou inexistente licença maternidade em alguns casos; ii)a falta de apoio da família, da comunidade e do local de trabalho; iii)as lacunas de conhecimento dos profissionais da saúde e iv)o marketing agressivo dos substitutos do leite materno.
AQuanto à questão do marketing de substitutos do leite materno, já em 1981 foi adotada pela OMS uma regulamentação do mesmo. A regulamentação em questão determina que: i)tais produtos contenham etiquetas e informações com os benefícios da amamentação e os riscos dos substitutos; ii)não haja promoção de substitutos do leite materno; iii)que não sejam doadas amostras grátis dos produtos a grávidas, mães e suas famílias; iv)não haja distribuição de tais produtos gratuitamente ou de forma subsidiada a profissionais e estabelecimentos de saúde.
Para ler mais:
Aleitamento materno pode gerar economia global de US$ 300 bilhões leia mais
* As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade da sua autora, não representando a visão da FPA ou de seus dirigentes.
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