Política do PT para a América Latina é tema de mestrado na USP
O XVIII Encontro de Pesquisadores sobre a América Latina (Epal) foi uma iniciativa de alunos e egressos do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo (Prolam/USP).
A proposta era criar um espaço de aprendizado, discussão e reflexão sobre a América Latina, assim como de interação entre aqueles que estudam ou se interessam pela região. Também é espaço para divulgação das pesquisas realizadas ao longo dos 25 anos do Prolam/USP, cerca de 400, entre dissertações e teses.
O jornalista Marco Piva participa do Epal e faz, na terça-feira, 6 de outubro, às 14h, a apresentação de seu projeto de mestrado “A Revolução Sandinista e a política do PT para a América Latina na década de 80”, que está sendo desenvolvido no Prolam/USP, sob orientação da professora-doutora Vivian Urquidi. A apresentação será na sala 237, 2º andar, avenida Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo.
Partindo da Revolução Sandinista, ocorrida na Nicarágua em 19 de julho de 1979, a pesquisa analisa a opção do Partido dos Trabalhadores (PT) por uma política internacionalista com foco na América Latina na década de 80, quando da sua fase de formação e consolidação social. Também estuda as bases teóricas e de princípios dessa política externa do partido neste seu primeiro ciclo de existência, que coincide com o fim da Guerra Fria, a ascensão da era republicana nos Estados Unidos da América e o avanço do conservadorismo neoliberal. O pressuposto do autor é que neste período se constituem os pilares da política externa que serviria de inspiração ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República (2003-2010).
Outras duas apresentações estão marcadas: “Representações de gênero na fotografia contemporânea: Juliana Stein e Alessandra Sanguinetti na 29ª Bienal de São Paulo”, com Augusta Gonçalves Amengual (PROLAM/USP), e “O conceito de “formação” no diálogo Candido-Rama”, com Fábio Salem (Letras/USP).
A participação é aberta ao público. Para mais informações sobre o EPAL visite o site ou acesse o Facebook.