Ipea criou o Índice de Vulnerabilidade Social para dialogar com a política social brasileira, em especial direitos previstos na CF-88
Ano 3 – nº 212 – 02 de setembro de 2015
Ipea: Brasil reduziu vulnerabilidade social entre 2000 e 2010
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou ontem o Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, apresentando o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) para os 5.565 municípios do país. Os dados revelam que o Brasil teve uma queda de 27% na vulnerabilidade social de 2000 a 2010 (ver tabela abaixo).
O IVS, segundo o Ipea, foi pensado para dialogar com o desenho da política social brasileira, em especial com os direitos previstos na Constituição Federal de 1988 (CF/1988): o índice busca sinalizar o acesso, ausência ou insuficiência de alguns “ativos” que deveriam estar à disposição de todo cidadão. Assim, o IVS é o resultado da média aritmética dos subíndices IVS Infraestrutura Urbana, IVS Capital Humano e IVS Renda e Trabalho.
Os dados mostram que a quantidade de municípios brasileiros com alta ou muito alta vulnerabilidade social caiu de 3.610 em 2000 para 1.981 em 2010, com destaques para melhorias no Centro-Oeste (como a faixa de fronteira do Mato Grosso do Sul), Norte (especialmente Tocantins) e Nordeste (com destaque para o sul da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e leste de Pernambuco). No entanto, permanece a disparidade regional, com a concentração de municípios na faixa de muito alta vulnerabilidade social no Norte e Nordeste.
IVS por Unidades da Federação e para o Brasil, 2000 e 2010 Fonte: IVS/Ipea, 2015
A dimensão do IVS em que o país apresentou maior avanço é a de Renda e Trabalho, que envolve indicadores de insegurança de renda e de precariedade nas relações de trabalho, refletindo a redução da informalidade e do trabalho infantil, o aumento da ocupação e as características melhorias do mercado de trabalho nos anos 2000.
Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros leia mais
* As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade da sua autora, não representando a visão da FPA ou de seus dirigentes.
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