Estudo sobre a jornada de trabalho no setor da saúde foi apresentado em Congresso, em Genebra
Ano 3 – nº 193 – 17 de julho de 2015
Brasil: jornada de trabalho na saúde
Estudo apresentado por Ana Luíza Matos de Oliveira no último congresso da rede Regulating for Decent Work (Conferência da Rede de Regulação para o Trabalho Decente, na tradução livre), em Genebra (Suíça), tratou sobre a jornada de trabalho no setor da saúde no Brasil. A autora, após entrevistas e grupos focais com mais de 190 profissionais, especialistas e informantes por todo o país, encontrou os seguintes arranjos aplicados no setor da saúde no Brasil, para profissionais selecionados:
A autora aponta que os trabalhadores da área da saúde estão mais propensos que outros profissionais a problemas psicológicos, musculares, cardiológicos, metabólicos, entre outros, devido às longas jornadas de trabalho e em horários não convencionais, que afetam também a vida familiar, o tempo de lazer dos profissionais e também a relação com os pacientes.
O estudo ainda aponta que, devido à característica dos múltiplos vínculos na área da saúde, é difícil medir as horas efetivamente trabalhadas pelos profissionais da saúde, mas que a jornada nesse setor tende a ser mais alta que no resto do mercado de trabalho brasileiro.
Uma das recomendações do estudo é de que haja maior atenção quanto à regulação da jornada de trabalho na saúde, para a segurança dos trabalhadores e também dos pacientes. A autora ainda aponta a necessidade de aumentar a quantidade de profissionais da saúde no país, fortalecer o papel dos sindicatos, considerar as responsabilidades familiares de muitos dos trabalhadores (dado que grande parte destes é mulher), fornecer apoio psicológico para os trabalhadores e garantir um ambiente de trabalho seguro.
Para ler mais:
Brazil: Case study on working time organization and its effects in the health services sector HYPERLINK leia mais
Brazil: Case study on working time organization and its effects in the health services sector (Presentation) leia mais
* As opiniões aqui expressas são de inteira responsabilidade da sua autora, não representando a visão da FPA ou de seus dirigentes.
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