Queda nas vendas no varejo são puxadas pelo setor automotivo
ECONOMIA NACIONAL
Queda nas vendas no varejo são puxadas pelo setor automotivo: De acordo com indicador divulgado esta manhã pela Serasa Experian, as vendas no varejo no Brasil apresentaram redução de 1,3% no mês de janeiro frente ao mês imediatamente anterior e 1,5% na comparação com janeiro de 2014. O principal setor responsável pelo resultado negativo foi o de veículos, motos e peças (que na metodologia do IBGE aparece no conceito de “varejo ampliado&rdquo, apresentando queda de 2,8% frente a dezembro e 10,5% em relação a janeiro de 2014, já feitos os ajustes sazonais. Além dele, o setor de alimentos e bebidas (-2,8%), material de construção (-1,2%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%) também apresentaram queda. O setor que destoa do movimento mais geral é o de móveis, eletrônicos e informática, que apresentou crescimento de 4,4% na esteira das promoções de início de ano. Segundo dados da Anfavea, as vendas de veículos apresentaram queda de 31,4% em janeiro na comparação com dezembro (quando houve forte crescimento nas vendas) e 18,8% em relação à janeiro de 2014.
Comentário: A queda nas vendas no varejo em janeiro refletem a deterioração da confiança dos consumidores, causada principalmente pela perspectiva de desaceleração econômica e pelo aumento de seus custos devido à elevação da taxa de juros e de alguns impostos e tarifas, como o retorno do IPI sobre automóveis. Com preços mais altos e baixa confiança, os consumidores começam a adotar uma estratégia mais defensiva, que deve desacelerar as vendas no varejo em 2015. Ao mesmo tempo, esta postura mais cautelosa dos consumidores deve contribuir para a redução da inflação no médio prazo, impactando inclusive a inflação de serviços, que durante anos foi puxada pelo aumento de empregos e salários no setor. A retomada da confiança dos consumidores pode ocorrer assim que se afaste do cenário econômico a perspectiva de recessão e garanta-se a estabilidade na renda real e no emprego. Uma vez passada a fase mais aguda dos ajustes anunciados pela nova equipe econômica, é possível que os consumidores se sintam mais seguros para contrair novos empréstimos e voltem às compras. A redução da inflação ao longo do ano também poderá servir como importante impulsionador da demanda, uma vez que a estabilidade de preços é um componente fundamental da retomada da confiança dos consumidores e de sua percepção acerca de seus ganhos de renda real.
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