O cientista político Antônio Lassance foi o convidado do mais recente entrevistaFPA e falou sobre o ano movimentado que termina e os prognósticos para 2015

Convidado da edição do entrevistaFPA do dia 9 de dezembro, sob coodenação do diretor da FPA, Joaquim Soriano e do coordenador de Comunicação, Daniel Castro, Antônio Lassance fez um balanço das eleições de 2014, “tivemos uma eleição extremamente acirrada, como foi a conjuntura desde 2013, uma tempestade perfeita ocorreu no Brasil”, comentou.

"Não basta ganhar, é preciso mobilização social nas ruas"

Lassance: Copa foi um momento de virada na percepção do Brasil

Doutor em Ciência Política pelo Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Lassance é formado em História, com especialização em Políticas Públicas e mestrado em Ciência Política, ambos pela UnB. Foi assessor do Gabinete Pessoal do Presidente da República (2007-2010), secretário-geral do Núcleo de Assuntos Estratégicos (2005-2006) e chefe de Gabinete da Secretaria de Comunicação e Assuntos Estratégicos da Presidência da República (2003-2005), entre outros cargos.

Polarização
A polarização social, para Lassance, teve seu momento mais emblemático “em junho de 2013 e foi até pelo menos o início da Copa do Mundo, momento de virada na percepção de que com todos os nossos problemas não estávamos tão mal na foto como outros países”.

Para ele, as políticas sociais do Brasil são robustas e a situação é muito melhor do que foi antes, mas não “basta ganhar a eleição. É preciso continuar com força nas ruas”. Ele falou também sobre as dificuldades relacionadas com a crise financeira internacional: “Não é uma crise de que o mundo se livre facilmente. O pior já passou, mas é modorrenta e continuará incomodando”.

Assista a íntegra da entrevista com Antônio Lassance.

Fotos: Márcio de Marco e Marcelo Vinci