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| Inflação desacelera em dezembro e desemprego se mantém estável no terceiro trimestre: Dois índices inflacionários divulgados nesta manhã apontam para uma desaceleração da inflação na primeira semana de dezembro. O Índice de Preços ao Consumidor – (IPC-FIPE), que mede a inflação na cidade de São Paulo, saiu de 0,69% na última semana de novembro para 0,64% na primeira semana de dezembro, puxado pela pequena redução no ritmo de aumento do grupo alimentação (de 1,55% para 1,42%, no mesmo intervalo de comparação). Já o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que registrou alta de 0,63%, desacelerou em relação ao Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que fechou novembro com alta de 1,14%, apontando para uma queda nos preços do atacado derivada também de uma descompressão nos preços agropecuários. Já o indicador de desemprego do terceiro trimestre do ano, divulgado nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir dos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua, apresentou estabilidade em relação ao segundo trimestre, registrando desemprego de 6,8%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve queda no desemprego, de 6,9% para o índice atual. As regiões que mais reduziram o desemprego foram a região norte (-0,6%) e nordeste (-0,4%), sendo que sudeste apresentou queda de 0,1% no desemprego e a região sul aumento de 0,1% no índice. O índice de formalização do trabalho também aumento 1,5%, fazendo com que 78,1% dos empregados do setor privado tenham carteira assinada. |
| Comentário: No campo inflacionário, a descompressão dos preços no atacado, particularmente dos agropecuários, pode ser extremamente positiva para a inflação de dezembro, fazendo com que o IPCA seja pouco influenciado pelas altas de novembro e permitindo que a inflação feche o ano dentro da meta de 6,5%. Ainda é cedo para afirmar, mas aparentemente todos os analistas apostam que a inflação deste ano não deve superar o teto da meta, mesmo que até novembro o IPCA tenha ficado ligeiramente acima deste índice. Já no campo do desemprego, a PNAD contínua confirma as tendências apontadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME): o desemprego não tem se elevado, mas também parou de se reduzir de maneira significativa. O aumento da renda e da formalização, somado à redução nos índices de desemprego nas regiões mais carentes, seguem sendo as boas notícias do mercado de trabalho, que deve permanecer nesta situação até que ocorra uma retomada mais vigorosa da economia, particularmente do setor industrial, que costuma gerar empregos mais bem remunerados e traz consigo uma demanda por vários serviços altamente geradores de novos empregos. |
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