Taxa de desemprego de agosto é a menor desde 2002 e renda cresce

FPA Informa 202 – Taxa de desemprego de agosto é a menor desde 2002 e renda cresce

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25 de setembro de 2014
ECONOMIA NACIONAL
Taxa de desemprego de agosto é a menor desde 2002 e renda cresce: A taxa de desemprego no mês de agosto, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira, é de 5%, a menor para o mês desde 2002. O desemprego, que havia sido de 4,9% em julho, apresentou relativa estabilidade em relação ao mês anterior, ficando dentro do intervalo das estimativas de mercado. O contigente de desempregos não teve grandes alterações em relação ao mês anterior, mas o contingente de ocupados cresceu 0,8% em relação a julho, somando 23,1 milhões de pessoas. Já a População Economicamente Ativa (PEA) apresentou crescimento de 0,9% na comparação com mês anterior, apesar de apresentar estabilidade em relação à agosto de 2013. Além da queda do desemprego, agosto também registrou aumento da renda média habitual de R$ 2.002,04 para R$ 2.055,50, um crescimento de 1,7% em relação ao mês anterior. Já a renda média real cresceu 2,5%, chegando a R$ 2.005,72. A massa de rendimentos provindos do trabalho também cresceu no mês, aumentando 2,4% ante julho e 1,8% em relação a agosto de 2013.
Comentário: Para construir um cenário de crescimento existe a necessidade, dentre outros fatores, de aumento da demanda, interna ou externa, pois apenas a perspectiva de demanda em alta traz segurança ao empresário para realizar seus investimentos. A continuidade do processo de redução do desemprego, ou mesmo manutenção do desemprego em patamares historicamente baixos, conjugada com o aumento da renda média real, é uma excelente notícia que apenas confirma que ainda existem bases sólidas para uma retomada futura do crescimento brasileiro.  Para que este fato se confirme, há a necessidade de atender essa crescente demanda com produtos de origem nacional, gerando mais empregos e renda no país, e assim mantendo a trajetória atual de redução do desemprego e aumento da renda. É preciso, também, demonstrar para o empresário brasileiro o enorme potencial de nosso mercado interno, dotando-lhe de condições competitivas, seja por meio da melhoria da infraestrutura, que reduz custos logísticos, seja por meio da desburocratização, que reduz custos administrativos. Este é o verdadeiro caminho para a retomada de um crescimento vigoroso da economia nacional, superando a atual fase, em que o Brasil é profundamente afetado pelas incertezas do cenário internacional e do cenário eleitoral.
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Desemprego/Brasil 9h IBGE
Análise: Guilherme Mello, Economista
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