Centro Sérgio Buarque de Holanda e Editora Expressão Popular lançam coletânea de textos de Florestan Fernandes

O Centro Sérgio Buarque de Holanda (CSBH), da Fundação Perseu Abramo, e a editora Expressão Popular lançam, em coedição, o livro Florestan Fernandes na Constituinte: Leituras para a Reforma Política. Trata-se do segundo volume da coleção Cadernos Perseu, organizada pelo CSBH, e integra também a coleção Realidade Brasileira, da Expressão Popular.

'Florestan Fernandes na Constituinte', lançamento da série Cadernos Perseu

Coletânea de artigos
Voltado aos militantes, pesquisadores e interessados na história e nas transformações atualmente em curso no país, o livro é uma coletânea de discursos e artigos escritos por Florestan Fernandes entre 1986 e 1988, período em que atuou como deputado na Assembleia Nacional Constituinte. De origem popular, o sociólogo, deputado do Partido dos Trabalhadores reafirma em diversos momentos de sua atuação o compromisso com a classe trabalhadora e com a reconstrução da democracia no Brasil.

A obra analisa o contexto político brasileiro, apontando as debilidades e a ausência de cultura cívica das classes dominantes do período, e evidenciando a forma como interesses privados constituíram entraves para os avanços sociais almejados pela classe trabalhadora. Ressalta também a centralidade da luta popular para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e democrática.

Cadernos Perseu
Os Cadernos Perseu constituem um desdobramento do trabalho de divulgação de documentos históricos e disponibilização de estudos e referências, que vem sendo realizado desde 2007 pelo Centro Sergio Buarque de Holanda. A coleção Cadernos Perseu inclui ainda o livro Pau de Arara: a Violência Militar no Brasil, de Bernardo Kucinski e Ítalo Tronca (que pode ser baixado aqui).

Florestan Fernandes na Constituinte: Leituras para a Reforma Política está disponível para download no portal da FPA aqui e na lateral direita desta notícia.

Saiba mais
 – Coleção Cadernos Perseu – Pau de arara 

 – Pau de Arara e a tortura de cada dia