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Segundo estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) lançado este mês sobre os seis maiores bancos atuantes no país, em 2013, os bancos públicos (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil) teriam dado prosseguimento à expansão de suas carteiras de crédito (juntos responderam, em 2013, por 48,1% do total das operações de crédito dos seis maiores bancos) e obtiveram crescimento dos lucros e da rentabilidade, enquanto bancos privados nacionais como Bradesco e Itaú apresentaram bons resultados, embora tenham tido pouca expansão das operações de crédito e da rentabilidade. Já os dois bancos privados estrangeiros, Santander e HSBC, teriam tido queda de lucros e rentabilidade e ligeiro incremento da carteira de crédito.
O total de ativos dos seis maiores bancos atingiu o montante de R$ 4,8 trilhões, com evolução de 11,6% em relação a 2012. Um dos destaques de 2013 foi o crescimento de 22% no ativo da Caixa Econômica, que chegou a um montante de R$ 858,3 bilhões. Quanto aos lucros líquidos, em 2013, os seis maiores bancos apresentaram lucro líquido total de R$ 56,7 bilhões, com variação média de 11,2% em relação a 2012. O destaque no ano foi o Itaú, com lucro líquido de R$ 15,8 bilhões, alta de 12,8%, o maior lucro obtido por um banco na história do sistema financeiro nacional. O Banco do Brasil apresentou o maior crescimento do lucro líquido, com alta de 29,1%. Santander e HSBC registraram queda no lucro líquido de 9,7% e 66,4%, respectivamente, enquanto os bancos privados nacionais obtiveram lucro de R$ 28 bilhões, com crescimento de 9,7%, entre 2012 e 2013. Já os bancos públicos viram seus lucros crescerem 26% no período, atingindo R$ 22,4 bilhões, em 2013.
As receitas de prestação de serviços e cobrança de tarifas continuaram crescendo em 2013 e os bancos com maior crescimento nesta receita foram Itaú, Caixa e Bradesco. A cobertura média das despesas de pessoal pelas receitas com prestação de serviços e tarifas dos bancos foi de 128%, o que significa que os bancos cobriram as despesas de pessoal com receitas secundárias e ainda tiveram um excedente equivalente a 28% em 2013, ao mesmo tempo em que o número de trabalhadores nos seis grandes bancos do país teve queda de 1,5% em 12 meses, tendência essa sendo amenizada pela expressiva criação de postos na Caixa, que contratou 5.272 novos empregados. Os demais bancos fecharam postos de trabalho.
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