Décima segunda edição do FPA Comunica aborda o tema “A dinâmica recente do mercado de trabalho brasileiro: o emprego”

O Brasil gerou 18,8 milhões de empregos formais entre 2002 e 2012, o que representou um crescimento relativo de 65,5% de novos postos de trabalho com carteira assinada no intervalo. Considerando-se aspectos regionais, entretanto, este crescimento não foi uniforme, com destaque para o aumento de 102% no estoque de empregos formais na região Norte, e 77% na região Nordeste.

No mesmo intervalo temporal, a Região Sul e Sudeste obtiveram patamares menores de variação do estoque de emprego, 60,2% e 59,3%, respectivamente. Os dados foram obtidos a partir do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), disponibilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e fazem parte da décima segunda edição do FPA Comunica, com o tema “A dinâmica recente do mercado de trabalho brasileiro: o emprego”.

Esta edição, que analisa a trajetória do mercado nacional de trabalho entre os anos de 2002 e 2012, é composta de duas partes, sendo a primeira relacionada ao comportamento geral do mercado de trabalho entre os anos de 2002 e 2012; e segunda associada às características principais do emprego formal no Brasil.

Outros dados apontam para um crescimento da ocupação formal em relação ao total de ocupados, que passou de 37,7% para 48,7% nos dez anos que sucedem 2002.Além disso, a informalidade caiu em relação ao total de ocupados, tanto em percentual quanto em número absoluto, apontando para uma inversão de tendência que vinha se consolidando desde início da década de 1990. Para se ter uma dimensão, os trabalhadores informais correspondiam a 39,5% dos ocupados em 2002; e em 2012 esses trabalhadores diminuíram sua participação para 32,4% dos ocupados.

Estes dados e análises estão presentes nesta edição do FPA Comunica, cujo conjunto de dados foi sistematizado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE. Ao mesmo tempo, adianta-se que o FPA Comunica procura antecipar resultados de estudos realizados por pesquisadores e estudiosos associados à Fundação Perseu Abramo.

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