Economista analisa a conjuntura a partir de três pontos centrais: as novas tecnologias ligadas à extração de gás por fracionamento de xisto e impressoras em três dimensões (3D).

Professor titular do Instituto de Economia da Unicamp e diretor-executivo para o Brasil e Suriname do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ricardo de Medeiros Carneiro participou da reunião do Grupo de Conjuntura da FPA, em 12 de agosto, e deu entrevista exclusiva que a tevêFPA disponibiliza aqui.

No grupo, Ricardo participou com sua análise da conjuntura baseando-se em três pontos centrais: as novas tecnologias ligadas à extração de gás por fracionamento de xisto e impressoras em três dimensões (3D), que podem ser o novo paradigma para as fontes de energia e que impactam diretamente a economia estadunidense; as questões ligadas à Ásia e Pacifico; e o papel da China como centro cíclico que poderá dar novo dinamismo à economia global e ao desenvolvimento de novas tecnologias.

Entre suas ideias há propostas de como investir em políticas públicas como eixo central para o crescimento da economia brasileira, a exploração mineral também como impulsionadora do desenvolvimento, e para ampliar a integração sulamericana. Sobre este aspecto da conjuntura, o professor alerta que existe enorme receptividade dos países do Sul mas que o Brasil se move muito lentamente.

No portal da FPA é possível acessar a publicação FPA Discute Desenvolvimento, na qual foi publicado o artigo “Velhos e Novos desenvolvimentismos”, do professor Ricardo Carneiro.