A sétima edição do FPA Conjuntura tem artigos de Reginaldo Moraes, João Paulo Rodrigues, Guilherme Mello, Giorgio Romano e Valter Pomar.

Reginaldo Moraes, com seu texto “A indústria da educação: tendências e riscos”,comenta o que o chamado jornalismo econômico tem produzido sobre o movimento de fusões e aquisições em um setor que o autor denomina como “indústria da educação”. “Nas últimas semanas, em especial, a estrela foi a bilionária marca resultante da fusão Kroton – Anhanguera. Por fora, corre a Estácio de Sá, que quase esteve dentro dessa fusão”.

João Paulo Rodrigues, em “Os alertas que vêm do campo”, apresenta com preocupação a existência de “inúmeras análises que alertam sobre a fragilidade de um modelo de desenvolvimento econômico que tem sua ênfase na exportação de produtos primários”. E ainda ressalta a “crescente e aviltante concentração fundiária e da renda agrícola promovida por esse modelo agrícola, internacionalizado, hegemonizado pelo capitalismo financeiro”.

“Crescimento econômico, investimento e inserção externa: as bases do novo modelo de desenvolvimento” é o título do artigo de Guilherme Santos Mello, em que apresenta os caminhos possíveis para o crescimento: “o desafio, portanto, será viabilizar o crescimento dos investimentos em um cenário de demanda interna mais fraca, economia mundial altamente competitiva e em regime de baixo crescimento. Para fazer frente a este difícil cenário, o governo vem adotando o que se convencionou chamar de “agenda da competitividade”, que inclui uma série de medidas macro e microeconômicas”.

Giorgio Romano, com o artigo “ O drama mexicano: há vida depois do petróleo?”,mostra um pouco a realidade do México com relação aos investimentos (ou
ausência deles) no setor petrolífero. Para o autor, “as atuais notícias negativas sobre a conjuntura econômica no México, refletem ainda somente em parte o problema relacionado à conta do petróleo. Acontece que as duas outras entradas de divisas andam mal das pernas por motivos conjunturais: houve uma queda das remessas por causa da queda da massa salarial dos mexicanos nos Estados Unidos; e a diminuição do turismo por causa da guerra demasiadamente militarizada com o narcotráfico”.

Valter Pomar relata o andamento das negociações entre governo da Colômbia e Farcs, informando que o “tema agrário é o primeiro da pauta de negociações governo/guerrilha. O próximo ponto, que será tratado oficialmente a partir do dia 11 de junho, diz respeito à participação política das forças guerrilheiras. Os demais pontos abordarão o tema das drogas, das vítimas e reparação, o fim do conflito e a verificação do processo”.

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