Núcleo de pesquisa e opinião pública da FPA apresentou pesquisa inédita

Normal
0

21

false
false
false

PT-BR
X-NONE
X-NONE

MicrosoftInternetExplorer4

/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:”Tabela normal”;
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:””;
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:”Calibri”,”sans-serif”;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:”Times New Roman”;
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:”Times New Roman”;
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}

A Fundação Perseu Abramo (FPA) e a Fundação Friedrich Ebert (FES) realizaram nesta quinta-feira, 16, o segundo debate, de uma série de nove, sobre Classes Sociais. Nesta edição foram apresentados os resultados da pesquisa, inédita, “Estratos sociais emergentes e cultura política”, produzida por Gustavo Venturi e Vilma Bokany, do Núcleo de Pesquisas e Opinião Pública da FPA.

Na apresentação, Venturi destacou a importância do estudo, ressaltando que “duas de cada cinco pessoas tiveram mobilidade social [nos últimos anos], porém isso não significou mudança na visão de mundo”. A pesquisa mostra também que a sustentabilidade do modelo atual deve ter como horizonte a transformação social, e que as desigualdades merecem tratamento específico, diz Venturi.

Já o diretor da FPA, e moderador do debate, Joaquim Soriano, ressaltou que “as alterações econômicas do país não podem ser avaliadas sem lembrar que saímos de um abismo muito grande e profundo”. Isso significa que, apesar da mobilidade social estar ocorrendo, ainda há um grande número de pessoas que não são atingidas por políticas sociais ou ações do Estado. Soriano lembrou que há questões ainda não respondidas neste contexto, sobre “como trazer a classe trabalhadora para os debates variados, ou como faremos para organizá-la e politizá-la.”

 Segundo debate sobre Classes Sociais discute estratos emergentes e cultura política

A definição do que seria classe média, conservadorismo, questões raciais e de gênero, o modelo atual de consumo e de desenvolvimento, além da complexidade da estrutura do Estado, foram também temas apresentados e debatidos. Para Jean Tible, da FES, “os números da pesquisa fazem com que o assunto mereça as preocupações da esquerda e de governos progressistas.”

Um tema relevante abordado foi o suposto conservadorismo do subproletariado. Para André Singer, o professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Conselho Curador da FPA, este estrato social quer mudanças. “Há um desejo de alterações via ação do Estado para gerar igualdade desde que dentro da ordem estabelecida”, diz Singer, ressaltando, porém, que “apesar da grande formalização no mercado de trabalho, ainda não superamos o alto índice de informalidade”.

O próximo debate sobre as classes sociais acontece no dia 13 de junho, com a participação do professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Jessé de Souza. Este foi o segundo debates realizado pela FPA. No primeiro o convidado foi o cientista político, professor da Universidade de São Paulo (USP) e jornalista Andre Singer (foto), que debateu o Lulismo e seus aspectos para o desenvolvimento das classes sociais no Brasil, em vídeo disponível na íntegra aqui.

Faça o download da apresentação da pesquisa Estratos sociais emergentes e cultura política:

PARTE 1

PARTE 2