Se por um lado temos tido uma extraordinária pressão rentista (com apoio da mídia e da oposição), por outro, temos uma série de medidas de políticas do governo direcionadas à elevação da competitividade da produção nacional e redução da inflação, que havia sofrido efeitos da elevação de determinados preços (agrícolas, serviços e cambio) em 2012.

Ainda não é o resultado final deste embate, mas no que vai de fevereiro e março é evidente que a inflação está em desaceleração e a pressão rentista perde força (já que vergonha… nem pensar).

Hoje (22.03.2013), as informações apresentadas pelo IBGE mostram que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) variou 0,49% em março. Desta forma, o indicador acumula alta de 2,06% no ano e de 6,43% em 12 meses.

O mais importante, o resultado ficou bem abaixo da previsão média de 0,54% (embora houvesse banco que – vejam só! – previsse até 0,61%) obtida a partir de 14 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data.  Só lamento que identifiquem esta previsão (ou desejo) como de … “economistas”.