A revista marxista Mouro chega à sua quinta edição tendo como tema o dossiê “Guerrilha Urbana”. A publicação, que traz entrevistas com antigos militantes sobre a experiência da ALN (Aliança Libertadora Nacional) e um texto clássico inédito em português escrito pelo revolucionário do século XIX Auguste Blanqui, debate as revoluções passadas e ao horizonte.

A revista marxista Mouro chega à sua quinta edição tendo como tema o dossiê “Guerrilha Urbana”. A publicação, que traz entrevistas com antigos militantes sobre a experiência da ALN (Aliança Libertadora Nacional) e um texto clássico inédito em português escrito pelo revolucionário do século XIX Auguste Blanqui, debate as revoluções passadas e ao horizonte.

A nova edição terá lançamento no anfiteatro de História da USP, na nesta sexta feira (10/6), às 18h00, com debate com a presença de Wilson do Nascimento Barbosa, José Luiz Del Roio, Cloves Castro, Artur Scavone e Takao Amano. Este último, também um dos entrevistados no dossiê, é o homenageado da revista.

A Revista Mouro é publicada pelo Núcleo de Estudos d’O Capital (NEC). Outras informações sobre a publicação e suas edições passadas podem ser encontradas em seu site.

Serviço:
 
Lançamento da Revista Mouro nº 5

ALN em Debate, por seus antigos militantes. Com a presença de Wilson do Nascimento Barbosa, Takao Amano, José Luiz Del Roio, Cloves Castro e Artur Scavone

Local: Anfiteatro de História da USP
Data:
10 de junho, sexta feira, 18h
Apoio:
Cahis e Nephe-USP

 


Leia mais:

Leia abaixo texto de Lincoln Secco, professor de História Contemporânea na USP, sobre a nova edição da Revista Mouro

Mouro, a mais jovem revista marxista brasileira atinge seu quinto número com o dossiê “Guerrilha Urbana”. Ao lado de um clássico inédito em português escrito pelo maior revolucionário do século  XIX, Auguste Blanqui, apresenta-se ao leitor uma longa entrevista de antigos militantes da Revolução Brasileira: Francisco Mendes, Wilson do Nascimento Barbosa e Takao Amano debatem a experiência da ALN.

Takao Amano, aliás, será homenageado. Ele que não se limitou à intrépida crítica das armas. No exílio em Cuba, nos contatos e estudos  internacionais, na volta ao Brasil como  militante sindical e partidário, nunca esmoreceu e permanece como o radical que luta até o fim e até o fundo e que  retoma continuamente os problemas pela raiz. Provisoriamente derrotado, ele não esmorece, desensarilha as armas e retorna à luta.

Nada mais importante para as novas gerações quando elas, diante de um futuro biologicamente manipulado, ecologicamente ameaçado e politicamente fascistizado, encontram nas gerações passadas as referencias para novos desafios.

As Revoluções árabes e as insurreições no sul da Europa são uma esperança para os jovens de hoje e  de ontem.

É com esse espírito  que se realizará o ato de lançamento da Revista Mouro no anfiteatro de História  da USP nesta sexta feira, 10 de junho, às 18h.