O Partido dos Trabalhadores se solidariza com o povo da Tunísia, reprimidas ferozmente nas principais cidades do país, após semanas de mobilização popular. Desde meados de dezembro de 2010 sucederam-se revoltas e levantes populares em várias cidades contra a alta de preços, o desemprego e a opressão do regime tunisiano, que culminaram com a fuga do Presidente Ben Ali do país no dia 14 de janeiro, saída inclusive exigida pelo Exército.

O Partido dos Trabalhadores se solidariza com o povo da Tunísia, reprimidas ferozmente nas principais cidades do país, após semanas de mobilização popular. Desde meados de dezembro de 2010 sucederam-se revoltas e levantes populares em várias cidades contra a alta de preços, o desemprego e a opressão do regime tunisiano, que culminaram com a fuga do Presidente Ben Ali do país no dia 14 de janeiro, saída inclusive exigida pelo Exército.

Desde então se constituiu um governo encabeçado pelo primeiro ministro e membros do partido de Ben Ali, o Partido Constitucional Democrático (RCD), com setores da oposição legal. Mas as mobilizações de rua continuam e se apóiam em comitês populares em bairros da capital, Túnis, e várias cidades do interior. Em comunicado assinado por seu secretário geral, a União Geral de Trabalhadores da Tunísia (UGTT), tradicional central sindical, propõe entre outras medidas: a dissolução do RCD, a retirada da participação no governo provisório e a constituição de uma Assembléia Constituinte, com eleições livres e democráticas.

Respeitando a soberania do povo da Tunísia, onde a situação segue instável, o Partido dos Trabalhadores rejeita toda ameaça de intervenção estrangeira e declara apoio à autodeterminação do povo tunisiano e sua luta por democracia e justiça.

Secretaria de relações internacionais do PT

Brasília, 22 de janeiro de 2011.