Aos 90 anos, morreu no último dia 7 de abril, Aldo Lins e Silva, advogado, militante do PT, que durante o período da ditadura teve atuação constante na defesa de presos políticos. Um de seus trabalhos mais envolventes no período foi a defesa dos estudantes presos no Congresso da UNE em Ibiuna, em 1968.

Aos 90 anos, morreu no último dia 7 de abril, Aldo Lins e Silva, advogado, militante do PT, que durante o período da ditadura teve atuação constante na defesa de presos políticos. Um de seus trabalhos mais envolventes no período foi a defesa dos estudantes presos no Congresso da UNE em Ibiuna, em 1968.

Na entrevista "Aldo Lins e Silva – Um advogado presente" dada à revista Teoria e Debate (publicada na seção Memória da edição nº 40 – fev/mar/abr 99), Lins e Silva fala sobre sua proximidade com o Partido Comunista, sobre o golpe de 1964 e sobre sua atuação política no período da ditadura. E sobre sua aproximação com o PT, ele conta:

"Fui observando e gostando do partido, me impressionaram as escolhas de candidatos. Fui vendo sua história, vi que era gente decente, séria. Eu queria ser militante, tanto que em meus cartões de visita está escrito: "advogado – militante do PT". Quando entrego esse cartão na Justiça, os juízes me olham espantados.

Hoje, eu sou do Partido dos Trabalhadores. Faço parte do Conselho Político da União do Povo e a minha expectativa é que o PT seja realmente um partido revolucionário. Tenho essa esperança: que o PT conquiste a sociedade brasileira e se torne um partido revolucionário!"

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