Representantes autênticos da terceira idade mostram que vai longe a época em que as pessoas com mais de 60 elegiam como companheiros o pijama e os chinelos

Dona Maria Rodrigues de Oliveira tem 92 anos e, desde 2002, mora em um lar para idosos no bairro de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo. Antes que essa história pareça um caso de abandono pela família, é bom deixar claro que não é. “Foi uma escolha minha”, conta ela. “Minha filha e minha neta se mudaram para Minas Gerais, e lá eu não teria nada para fazer. Eu ia ficar louca. Por isso quis ficar em São Paulo.” E dona Maria Rodrigues aproveita bem a decisão. De terça a sexta-feira reserva boa parte do tempo para atividades físicas. A de que mais gosta é a natação: “Já até ganhei medalha de ouro nos estilos crawl e costas”. Além disso, faz caminhadas com uma amiga, de 88 anos, no Parque da Água Branca, também Zona Oeste. Os sábados, domingos e segundas-feiras são dedicados às partidas de tranca com outro grupo de amigos. A disposição para tudo isso? Vai bem, obrigada. “Me sinto fisicamente ótima”, afirma, do alto de sua terceira viuvez. “Só não estou melhor porque não posso nadar, a piscina está em reforma.” Até dez anos atrás, os bailes também faziam parte de sua rotina. Só não os freqüenta mais porque aconteceram “uns problemas”, os quais ela, aos risos, preferiu desconversar. “O que importa é que eu não deixei de gostar da música, ela mexe comigo. Gosto de forró, de samba, de bolero e de tango.” Esse último estilo, vale dizer, é o único que ela não aprendeu a dançar. Economicamente, dona Maria Rodrigues também não tirou seu time de campo. É ela quem arca com todas as suas despesas pessoais – inclusive a mensalidade da casa onde mora – e ainda ajuda a neta que vive em Minas. “Mando dinheiro para ela pagar a água, a luz e o telefone”, conclui.

O caso de dona Maria Rodrigues exemplifica bem o estilo de vida de uma parcela da população brasileira de terceira idade que tem recusado um estereótipo geralmente associado ao idoso: uma pessoa solitária, dependente e frágil física e emocionalmente. Conhecidos como novos velhos, essa “turma” é socioeconomicamente ativa, tem agenda cheia e não concorda com a história de pendurar as chuteiras. “Do ponto de vista emocional, por exemplo, há pesquisas que mostram que o idoso não é essa fragilidade personificada como se tenta dizer”, explica a vice-coordenadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, professora Ruth Gelehrter da Costa Lopes. Essas e outras conclusões têm dado suporte para o trabalho de uma área do conhecimento chamada gerontologia, uma ciência que estuda a velhice e o processo de envelhecimento tomando emprestados conceitos da filosofia e da sociologia. “Nós começamos a nos dar conta de que só a leitura da velhice pelo ângulo biológico não era suficiente”, conta Ruth.”Não dava para explicar por que para uns a velhice se coloca como uma questão muito difícil e para outros não é nenhuma tragédia.”

Cabeça, corpo e sociedade

Esse “novo velho” fica com a última opção. Para ele, de fato, não há nada de trágico em envelhecer. O que não quer dizer que não existam problemas, mas o segredo é o modo como se lida com eles. “A velhice não é brincadeira, ‘la vecchiaia è bruta’ [a velhice é brutal] como dizem os italianos”, afirma o psicanalista e escritor Sérgio Telles. “Mas depende de quais são os valores de vida que a pessoa cultivou. Alguns estão mais preparados porque viveram, aproveitaram e se enriqueceram com a vida.” Do ponto de vista psicanalítico, Telles explica que uma das maiores preocupações é a depressão na terceira idade. Um mal causado, segundo o psicanalista, por fatores como a sensação de proximidade da morte e de diminuição das chances de que projetos pendentes possam ser realizados. “Todas essas coisas na verdade não são propriamente da velhice”, esclarece Telles. “Mas ela torna agudos esses sentimentos, coloca-os em termos temporais e de urgência muito diferentes.” Por outro lado, o especialista reconhece que são muitos os casos de pessoas que conseguem alterar o rumo das coisas. “São pessoas que conseguem lidar com todas essas questões, aceitá-las e ter forças para integrá-las, seguindo com a vida, mesmo apesar da idade. Agora, há quem não consiga. Enfim, a história da pessoa vai influenciar nesse momento”, completa.

Aspectos sociais e culturais também pesam na balança, como o momento da aposentadoria, por exemplo. “As opções profissionais são extremamente estratificadas”, afirma Ruth. “Existe uma série de profissões às quais o indivíduo se dedica e tem de fingir que não tem vida familiar ou particular. Essa cisão [entre vida pessoal e profissional] faz com que a pessoa não tenha tempo de desenvolver outras habilidades.” Segundo a pesquisadora, esse modelo contribui para uma dimensão mais negativa da aposentadoria. Ou seja, em vez de um novo começo, o momento pode significar um fim completo. “Um professor universitário, por exemplo, trabalha em casa, está sempre lendo, já um artista tem a vida privada e o trabalho muito interligados. São poucas as organizações de trabalho que dão espaço para que o indivíduo possa criar outros sonhos para depois que ele não tiver mais seu emprego”, comenta Ruth. No aspecto cultural, a diferença entre a velhice do homem e a da mulher também chama a atenção dos profissionais da gerontologia. “A sociedade fomenta essas estigmatizações [do homem e da mulher], só que elas vão estourar na velhice”, constata a professora. “O que observamos são mulheres – mesmo com as mazelas ligadas às perdas que o envelhecimento orgânico traz – procurando tratamento, divertimento, se aprimorando educacionalmente. E os homens vão se excluindo, não se tratam, bebem e param de tomar medicação.” Outra diferença apresentada pela professora é um dado estatístico: “Os homens morrem cinco anos antes das mulheres”.

Velhos, não!

A aposentadoria foi, de fato, um momento importante para o escritor Silvio Fiorani, de 64 anos. Não pelo significado. Ao contrário, segundo ele, aposentar-se não significou “absolutamente nada”. “Meu tempo hoje parece menor ainda. Porque eu me dedico inteiramente a minha paixão, que é a literatura”, conta Fiorani, que até a aposentadoria tinha de dividir-se entre dois estilos diferentes de escrita. “Eu gostava de jornalismo, mas é uma profissão mais ou menos correlata.” O escritor é daqueles que têm agenda cheia. Acorda sempre por volta das 7 horas e vai para a academia, que freqüenta três vezes por semana – “quando não está frio”. “Às 10h30, eu já tomei banho, café e estou aqui”, diz apontando para a mesa com o computador. “Assim vou até a hora do almoço. À tarde, dou um jeito de cuidar de coisas paralelas, como pesquisas etc. À noite, vejo televisão. Noticiários, porque a política me interessa muito.” Termos como “terceira idade” ou “velhice” para ele também não dizem muita coisa. “O tempo é uma dimensão psicológica, não real. Se você imaginar que mil anos, por exemplo, é pouca coisa para a história, a vida de uma pessoa é um átimo. Quando você chega aos 60, percebe que esse é um período muito curto.” Fiorani afirma que a experiência e a capacidade de ver as coisas “de uma maneira melhor” estão entre as vantagens de sua idade atual, e brinca dizendo que, devido a sua aparência, ainda recebe broncas quando entra nas filas especiais para idosos no banco ou no supermercado. “Eu não me visto como velho, não me sinto velho, não parei de viver a vida de forma alguma. Minha vida não mudou porque eu fiz 60 anos. Eu não me aposentei, sentei em casa e pus um pijama e um chinelo.”

Outra pessoa que está longe de querer isolar-se em casa é a sambista Dona Inah, hoje com 72 anos. Partidária da visão de Fiorani de que “idade é algo psicológico”, a cantora lançou seu primeiro CD, Divino Samba Meu, aos 69 anos – e avisa que já está preparando o segundo. “A idade está na cabeça da gente. Se você se julgar um velho, você vai ser velho. E, se eu me julgar velha, vou ficar muito mais velha do que sou”, afirma categórica. “É aí que não vou mais sair de casa, vou pôr na cabeça que estou velha e feia. Minha cabeça não é cabeça de velho, eu quero viver.” Acostumada à vida noturna – sempre cantou nos bares e boates de São Paulo -, Dona Inah até hoje não recusa um convite para sair. “A noite é minha vida. Eu adoro a noite, adoro ficar em boteco, ouvir música. Posso estar cansada como for, mas, se me chamam para sair, eu saio, passo a noite fora. Eu durmo quatro horas por dia, se for o caso, e fico ótima.” A sambista concorda que o reconhecimento por seu trabalho é “tardio”, como ela mesma define, no entanto, isso não a tem impedido de aproveitar a fama. “É muito bom você sair na rua e as pessoas te pararem para dizer que te conhecem, que te viram na televisão. Às vezes fico com vergonha, porque não estou acostumada, mas ao mesmo tempo eu me sinto feliz, me sinto benquista.” Outro sonho realizado depois do primeiro CD solo foi “conhecer o mundo”. Ou, melhor, parcialmente realizado, pois há muitas viagens ainda nos planos de Dona Inah. “Logo que lancei meu disco fui para a França e fiz três shows lá”, conta. “Depois fui para a Espanha passear, mas, chegando lá, não é que uma amiga tinha agendado três shows para eu fazer? Shows só de voz e violão, maravilhosos. Eu ainda quero viajar mais pelo mundo, quero conhecer toda a Europa.” Ao contrário de Dona Inah, o músico Tom Zé sente seus 70 anos baterem justamente quando “atravessa o Atlântico”, como diz. “Algum cansaço que se manifesta.” Por outro lado, ao olharmos sua agenda de shows, e a disposição para cada um deles, é possível concluir que esse é o único momento. “Levo vida de esportista”, conta. “Jogo futebol, faço tai chi chuan e pilates. Sou maníaco por ginástica.” O próprio músico admite que tem “hábitos de criança” e emenda: “Digo isso pelo jeito de me movimentar, tanto no palco quanto no contato com os amigos. Tenho uma elasticidade natural”. Até no modo como se veste, Tom percebe que não tem nada de velho – nem de jovem, confessa ele. “Os jovens de hoje usam umas roupas apertadinhas, já eu visto umas roupas largonas, compridas, mas sempre fui assim e nunca pensei em trocar.” O segredo para a relação harmoniosa com a idade está, segundo ele, na alimentação. E revela sua receita: “Filé de frango sem gordura, legumes no vapor e arroz e feijão”. Segundo o músico, aos 70 anos “a gente fica mais selecionador” e aumenta a tendência de se preocupar com o cardápio do dia-a-dia. “Uma vez vi um programa do doutor Drauzio Varella e ele mostrou a maneira como as pessoas se alimentam, aquela gordura, aquelas banhas, isso é comer veneno todo dia, as pessoas estão se suicidando, fora o álcool, o fumo e as drogas”, pondera. O resultado de todo esse cuidado – que no caso de Tom Zé é um hábito cultivado desde a adolescência – rende frutos: além da boa saúde e do bem-estar, uma ou outra massagem no ego. “Rapaz, você sabe que às vezes eu não digo a minha idade por medo de ofender alguém?”, diz. “Sim, porque se eu estou do lado de uma pessoa que tem 50 anos e parece que tem 70 fica chato.”

Os números da terceira idade

Pesquisa realizada em todo o território nacional traça o perfil do idoso brasileiro

O trabalho realizado com a terceira idade no Brasil – seja por parte de instituições privadas, seja de organizações não governamentais ou ainda do próprio poder público – passou a contar com um importante reforço no que diz respeito à geração de dados sobre essa parcela da população. Foi lançada, no dia 7 de maio, uma pesquisa que cobriu todo o território nacional e colocou à disposição dos interessados um perfil detalhado do idoso brasileiro. Trata-se do estudo Idosos no Brasil: Vivências, Desafios e Expectativas na 3ª Idade, realizado em parceria pelo Sesc São Paulo, o Departamento Nacional do Sesc e a Fundação Perseu Abramo (FPA). “Com essa pesquisa procuramos manter a coerência com nossos propósitos institucionais de desenvolvimento da qualidade de vida e da cidadania dos brasileiros de todas as gerações”, afirma o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda. Na opinião do responsável pela Gerência de Estudos da Terceira Idade (GETI) do Sesc São Paulo, Cláudio Alarcon, a oportunidade de realização do trabalho atende à própria filosofia que norteia a instituição na atuação com a terceira idade. “É algo que vai ao encontro do compromisso social que o Sesc tem”, comenta. “Sempre houve um interesse da parte da instituição em ter uma pesquisa sobre idosos porque é o universo com o qual trabalhamos.”

A pesquisa ouviu 2.136 idosos e mais 1.608 pessoas de 16 a 59 anos, num total de 3.759 entrevistas. A abordagem dos não-idosos é um dos diferenciais do estudo, uma vez que, segundo comenta Sebastião Henriques Chaves – gerente de estudos e pesquisas da Divisão de Estudos e Desenvolvimento do Departamento Nacional do Sesc -, tem grande importância o conhecimento acerca de uma imagem do idoso proveniente de quem não está nessa fase da vida. “Uma visão que, muitas vezes, é a de um indivíduo incapaz e fora do mundo”, ressalta. Para o presidente da FPA, Ricardo de Azevedo, um dos objetivos de um levantamento como esse é “investigar o imaginário e os hábitos” dos idosos. “No caso da terceira idade, nós entendemos que se trata de um segmento muito pouco conhecido”, pondera. A diretora da FPA, Selma Rocha, complementa dizendo que está entre os objetivos do trabalho criar condições para que a sociedade brasileira possa se conhecer melhor. “Para que esse conhecimento permita, no âmbito dos governos, a criação de políticas públicas para a terceira idade em diversas áreas – saúde, transporte, cultura, lazer etc”, afirma.

Um estudo com tal abrangência envolve detalhes que só mesmo quem pesquisa o assunto pode imaginar. No entanto, vale a pena revelar um pouco dos bastidores desse mapeamento da população idosa brasileira. “Grosso modo, a gente pode dividir o processo de uma pesquisa como essa em três grandes momentos: planejamento, coleta de dados e análise desses dados”, explica o coordenador do levantamento, Gustavo Venturi, responsável, com a socióloga Marisol Recamán, pelo Núcleo de Opinião Pública (NOP) da FPA. Segundo Venturi, é no primeiro estágio que o universo abarcado pela pesquisa começa a ser delineado. “Nesse momento, além da parceria com o Sesc São Paulo – que para nós foi muito valiosa -, foram convidados também dezenas de entidades e estudiosos que trabalham com a temática dos idosos para discutir o que seria mais relevante investigar.” Em seguida, vem o trabalho de campo propriamente dito, fase que mobilizou 300 pesquisadores em todo o país e durou três finais de semana. Depois disso, chega a hora de analisar todo esse material. “É nesse momento que são criadas listagens, categorias, códigos. A partir disso, passa-se à leitura dos resultados. Tanto o Sesc quanto nós nos debruçamos sobre os resultados e passamos a definir como seria a divulgação.” Da primeira à última fase, o levantamento demandou um ano de trabalho dos envolvidos.

Entre os planos de difusão desse conteúdo está a publicação de um livro, que trará os dados da pesquisa acrescidos de análises e comentários de professores e profissionais de diversas áreas.

Os resultados da pesquisa estão disponíveis nos sites do Sesc São Paulo e da Fundação Perseu Abramo: www.sescsp.org.br e www.fpabramo.org.br

Renda própria

Pesquisa revela que idosos se mantêm como parte da População Economicamente Ativa (PEA) do país

Segundo explica a vice-coordenadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, professora Ruth Gelehrter da Costa Lopes, parte do mérito pela visibilidade conquistada pelos idosos nos últimos anos se dá pela crescente associação da terceira idade a uma realidade socioeconômica que poucos conhecem. “O número de idosos hoje em dia que têm casa própria, enquanto os filhos não têm nem emprego, é grande”, afirma a especialista. Mais precisamente 79%, segundo levantou o estudo Idosos no Brasil: Vivências, Desafios e Expectativas na 3ª Idade – realizado em parceria pelo Sesc São Paulo, o Departamento Nacional do Sesc e a Fundação Perseu Abramo (FPA). E as “surpresas” acerca da independência econômica dos idosos não param por aí. A pesquisa mostra ainda que 36% deles permanecem entre a População Economicamente Ativa (PEA) mesmo depois da aposentadoria. “Embora com renda e escolaridade mais baixas do que a população jovem e adulta, a maioria é chefe de família [71% consideram-se à frente da casa que moram] ou contribui para o sustento da família”, explica a psicóloga Anita Liberalesso Neri, professora titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e que comentou os números da pesquisa na ocasião de seu lançamento. “Nada neles lembra os idosos dos estereótipos, pois a maioria tem renda própria [92%] e é produtiva”.

49% dos idosos são analfabetos funcionais – ou seja, mesmo tendo aprendido a ler e a escrever, não desenvolveram a habilidade de interpretar o que lêem.*
“Essas condições implicam falta de acesso à informação sobre saúde e sobre direitos civis”, analisa a psicóloga Anita Liberalesso Neri, professora titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e que comentou os dados do estudo na ocasião de seu lançamento.

51% dos idosos praticam algum tipo de atividade física.*
“O que mostra que o conceito e a preocupação com o bem-estar e a manutenção da saúde por meio da atividade física já é algo entendido por metade dos idosos”, comenta Cláudio Alarcon, responsável pela Gerência de Estudo da Terceira Idade (GETI) do Sesc São Paulo.

73% dos idosos sabem da existência do Estatuto do Idoso, porém 61% conhecem apenas por ouvir falar.*
“Essa é uma informação importante e que pode trazer uma nova discussão para as ações das unidades do Sesc”, comenta Bete Brasileiro, técnica da Gerência de Estudos da Terceira Idade (GETI) do Sesc São Paulo. “O Sesc tem um espaço privilegiado de discussão para isso, por conta dos grupos de idosos que freqüentam as unidades”.

56% dos idosos avaliam que é melhor ser idoso agora do que já foi antes.*
“De fato, nos últimos 30 anos melhoraram sensivelmente as condições dos idosos brasileiros porque, apesar de tudo, houve progresso social”, comenta a psicóloga Anita Liberalesso Neri, professora titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e que comentou os números da pesquisa na ocasião de seu lançamento.

*Dados do estudo Idosos no Brasil: Vivências, Desafios e Expectativas na 3ª Idade

Matéria publicada pela revista E em julho de 2007