As eleições de outubro provocaram substituições na equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lista é composta por nove ministros que tiveram que deixar o cargo até o dia 31 de março – data máxima para desincompatibilização para quem vai disputar as eleições de outubro.

Dos nove substitutos, sete eram secretários executivos dos ministérios. Um deles, o ministro Waldir Pires, trocou a Controladoria Geral da União pelo Ministério da Defesa. E o nono, o ex-prefeito de Porto Alegre Tarso Genro, assume o Ministério das Relações Institucionais.

No Ministério da Fazenda, em substituição a Antonio Palocci, Lula indicou o economista, formado na tradição desenvolvimentista, Guido Mantega. Sua nomeação, se não aponta mudanças imediatas na política econômica, sinaliza que um segundo mandato presidencial terá outra ênfase: desenvolvimento e distribuição de renda. Pode ser somente uma aposta. Mas por que não encará-la?

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