Primeiro título, “Novos Espaços Democráticos”, trata das experiências espanhola e brasileira com os Conselhos de Desenvolvimento Social.

A Fundação Perseu Abramo tem desenvolvido uma série de debates e abordado questões de imediato interesse nacional, registrando depoimentos e propostas de especialistas do país e do exterior. Para ampliar o resultado desses debates, a Editora Fundação Perseu Abramo acaba de lançar a coleção Cadernos da Fundação Perseu Abramo.

O primeiro título dessa coleção, “Novos Espaços Democráticos”, é resultado de um seminário realizado em abril, em Brasília, tratando da experiência espanhola com o diálogo social (por meio do Pacto de La Moncloa, realizado durante a transição política da Espanha) e do ainda iniciante Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo brasileiro. Em novembro, o segundo caderno será sobre a Reforma da Previdência, como resultado do seminário realizado em maio em São Paulo.

“Novos Espaços Democráticos” tem 112 páginas, já está disponível nas livrarias brasileiras e pode ser comprado também pela Internet, através do loja virtual www.efpa.com.br e do telefone (11) 5571-4299. O preço do exemplar é R$ 15.

Autores

No caderno “Novos Espaços Democráticos: Diálogo Social no Brasil e a Experiência da Espanha”, estão artigos de especialistas espanhóis e brasileiros, com apresentação do presidente da Fundação, Hamilton Pereira. A introdução aos textos é de Lincoln Secco, historiador da USP. Assinam o livro: Jaime Montalvo Correa, presidente do Conselho Econômico e Social da Espanha; o deputado Francisco Fernandéz Marugán, do Partido Socialista Obrero Español; Antonio Gutierrez, ex-secretário geral das “Comisiones Obreras”, e o ministro Tarso Genro, da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Social.

Diálogo espanhol

“A Espanha apresentou um dos casos mais bem sucedidos de transição política pacífica de uma ditadura a uma democracia liberal, após a morte de Francisco Franco, ditador do país por quase 40 anos. Os Pactos de Moncloa, nos anos 1970, e o processo de Concertação Social dos anos 1980 e 1990 permitiram a construção de um novo país, democrático e mais desenvolvido”, explica o historiador Lincoln Secco.

Luta brasileira

Para Hamilton Pereira, presidente da Fundação Perseu Abramo, “a construção do novo contrato social proposto pelo presidente Lula para o Brasil, seu caráter amplo, generoso, capaz de reverter a espiral de exclusão política, social e cultural em que vivemos nos últimos 40 anos é inseparável do amplo debate sobre as bases para o novo Projeto Nacional”.

Na abertura de seu texto, ele afirma: “Somos gente de luta. Somos gente de paz. Em um quarto de século o povo brasileiro vem cumprindo um árduo processo de construção democrática. Conjugamos as lutas sociais que nos deram raiz com o exercício de mandatos nos espaços institucionais, conquistados em pleitos eletivos nos municípios, estados e na União federal. Este exercício é para nós inseparável da conquista do que por aqui definimos como novos direitos resultantes da ação dos novos atores sociais que emergiram na cena política no final dos anos 1970: as classes trabalhadoras brasileiras. O esforço que nos reúne aqui se orienta no sentido de construir, pelo diálogo, caminhos para uma sociedade que desperta e se empenha em equacionar os interesses contraditórios que abriga a partir das experiências comuns ou convergentes.”

Os Cadernos

Ainda de acordo com Hamilton Pereira, a coleção Cadernos da Fundação Perseu Abramo é “um instrumento para difundir e socializar idéias, análises e propostas sobre temas importantes quando iniciamos um processo rico e contraditório que envolverá, esperamos, amplos setores da sociedade na reconstrução do projeto democrático e popular que desejamos para o Brasil dos nossos filhos.”

O próximo volume terá como título a “Previdência Social no Brasil” e terá artigos de especialistas como Laura Tavares (UERJ), Rosa Maria Marques (PUC-SP), Sulamis Dain (UERJ) e Eli Iôla Gurgel (UFMG), além dos ministros José Dirceu (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Previdência Social), do presidente do PT, José Genoino, dos deputados federais José Pimentel e Arlindo Chinaglia e de José Felício, à época presidente nacional da CUT. O Caderno número 2 chegará às livrarias em novembro.

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