•  Em 19 de abril, prisão de vários líderes sindicais e dos juristas Dalmo Dallari e José Carlos Dias, da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo;
  • em 29 de maio, é morto com dois tiros o agente pastoral de Vila Itapava, perto de Araguaína, no Estado do Pará; Raimundo Ferreira Lima, que também era o líder da chapa de oposição que concorria ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conceição do Araguaia;
  • em 10 de junho, 500 policiais reprimem, com tiros para o ar, bombas de gás, jatos d’água e cassetetes, uma manifestação contra a demolição do prédio da União Nacional dos Estudantes, na praia do Flamengo, no Rio. O deputado estadual José Eudes, ferido, recebeu 12 pontos na cabeça; também foram agredidos o deputado estadual Raimundo de Oliveira e os vereadores Antônio Carlos de Carvalho e Hélio Fernandes Filho;
  • em 21 de junho, no bairro paulistano da Freguesia do Ó, pessoas identificadas como policiais civis, do Deops e do Doi-Codi, dispersaram brutalmente uma manifestação de moradores que pretendiam falar com o governador Paulo Maluf. Dezenas de pessoas ficaram feridas, entre elas o deputado estadual Geraldo Siqueira Filho, com fratura no nariz e contusões torácicas;
  • no dia 27 de junho, explode uma bomba na Casa do Jornalista, em Belo Horizonte, Minas Gerais, também sede do Sindicato dos Jornalistas mineiro; dias antes, donos de bancas de jornais recebem ameaças por venderem jornais da imprensa alternativa;
  • no dia 28 de junho, é estourada a tiros a janela da casa na qual funciona a Agência Brasileira de Reportagem, no bairro das Perdizes, em São Paulo, antiga sede das livrarias Escrita e Zapata;
  • no dia 1º de julho, em nota oficial, o PT denuncia o incêndio de sua sede em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul e os atentados à casa de Manoel da Conceição, no Recife;
  • no dia seguinte, é seqüestrado em São Paulo o jurista Dalmo Dallari, agredido e roubado;
  • no dia 10 de julho, pessoas não identificadas dão tiros contra a casa que sedia o PT, o CBA e o escritório do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh;
  • no dia 15 de julho, de madrugada, é invadida a subsede do Sindicato dos Bancários de Jundiaí, depois do lançamento oficial do PT naquela cidade paulista, e roubados documentos e fichas de filiação partidária;
  • no dia 12 de julho, é diaparado um tiro contra o escritório do advogado Flávio Bierrenbach, deputado estadual pelo PMDB paulista;
  • no dia 20 de julho, uma banca de jornais de Londrina, Paraná, é incendiada, depois de seu dono ter recebido ameaças por vender jornais da imprensa alternativa;
  • no dia 21 de julho, é morto a tiros, em Brasiléia, no Acre, o presidente da comissão municipal do PT, Wilson Pinheiro de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais daquela cidade, e, durante a madrugada, é incendiada uma banca de jornais no bairro de Itaim-Bibi, em São Paulo;
  • no dia 25 de julho, uma banana de dinamite explode uma banca de jornais no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro;
  • no dia 27 de julho, a casa de João Paulo Pires Vasconcelos, do Sindicato dos Metalúrgicos de Monlevade, Minas Gerais, é alvo de tentativa de incêndio;
  • no dia 28 de julho, donos de bancas de jornais de Fortaleza, Ceará, recebem ameaças.
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