Brasil consolida estabilidade econômica com queda da inflação e projeções dentro da meta
IPCA desacelera, Focus reduz estimativas e governo afirma que país avança com previsibilidade e responsabilidade

A inflação brasileira registrou uma desaceleração importante nas últimas medições, reforçando a percepção de um cenário econômico mais equilibrado e previsível. Em outubro, o IPCA subiu apenas 0,09%, o menor resultado para o mês em mais de duas décadas. Ao mesmo tempo, o Boletim Focus voltou a reduzir a projeção da inflação para 2025, agora estimada em 4,46%, número que coloca o país dentro da banda da meta.
Para o governo federal, o conjunto de indicadores mostra que a estratégia econômica adotada desde o início do ano está produzindo resultados consistentes. A combinação entre responsabilidade fiscal, política monetária firme e estímulos direcionados à produção vem contribuindo para diminuir pressões sobre os preços, preservar o poder de compra das famílias e fortalecer a confiança de empresários e consumidores.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o controle da inflação é um dos pilares da atual condução econômica. “Crescimento com inflação baixa é a obsessão deste governo. Estamos trabalhando para garantir que o país avance com estabilidade, responsabilidade e oportunidades para todos”, afirmou. Para ele, a melhora contínua nas expectativas demonstra que o país está no caminho certo.
Outro ponto destacado pela equipe econômica é que a redução contínua da inflação reforça a credibilidade do Brasil em relação ao mercado internacional. A previsibilidade dos preços e a segurança institucional ajudam a atrair investimentos, ampliar a geração de emprego e fortalecer cadeias produtivas estratégicas para o crescimento do país.
Além disso, os indicadores mostram que a queda da inflação tem impacto direto no cotidiano das famílias, especialmente as de baixa renda. Com alimentos, energia e produtos essenciais mais estáveis, o orçamento doméstico ganha fôlego. O governo avalia que esse alívio contribui para melhorar a qualidade de vida e reforça a recuperação do poder de compra, estimulando gradualmente o consumo e o dinamismo da economia.
O que explica a queda da inflação
1. Redução no preço da energia elétrica
A principal contribuição para a desaceleração recente veio da queda na tarifa de energia. A entrada de uma bandeira tarifária mais barata reduziu o custo da conta de luz, impactando diretamente o orçamento das famílias e puxando o índice geral para baixo.
2. Alívio nos preços dos alimentos
Os preços de alimentos essenciais, como arroz e leite, caíram nas últimas semanas. A melhora na oferta agrícola e as condições climáticas mais favoráveis ajudaram a diminuir o custo da alimentação no domicílio, um dos grupos que mais pesam na inflação das famílias de baixa renda.
3. Estabilidade do câmbio e menor pressão sobre bens industriais
A estabilidade do real frente ao dólar contribuiu para reduzir o preço de produtos industrializados e itens importados. Essa estabilidade reduz custos de produção e evita repasses de preços ao consumidor.
4. Política econômica responsável
O governo tem atuado de forma coordenada para estabilizar a economia. A política monetária firme e a disciplina fiscal colaboram para ancorar expectativas e evitar que aumentos pontuais se espalhem pela economia, fortalecendo o cenário de preços controlados.



