Presidente do PT alertou que o Congresso deve priorizar agenda de melhorias para a população, como a redução da jornada de trabalho, pois temas como a anistia para golpistas se torna “fermento de mobilizações”

Em ato na Paulista, Edinho diz que Congresso tem que entender as pautas do povo
Edinho Silva, presidente do PT, discursa em ato contra a anistia em São Paulo Foto: Isabela Conzi/Agência PT

 

O presidente do PT, Edinho Silva, participou do ato contra a anistia aos golpistas que ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (21). Edinho chegou no local por volta das 14 horas, quando teve início a manifestação que lotou vários quarteirões do centro da cidade. Os atos aconteceram também em diversas capitais e cidades do interior do país.

Em discurso para a multidão em São Paulo, Edinho afirmou que o tema da anistia para os que tentaram golpe de Estado não é uma pauta do povo brasileiro. Edinho ressaltou que a prioridade deve envolver propostas que atendam a população, como redução da jornada de trabalho e o fim das filas na saúde pública. 

“As manifestações de hoje, em todo o Brasil, que caracterizam uma data histórica, dão visibilidade à indignação do povo brasileiro. A política tem que traduzir o que de fato incomoda a maioria da população. O Congresso Nacional tem que pautar: a isenção do Imposto de Renda para os trabalhadores assalariados, a redução da jornada de trabalho, a PEC da segurança pública, o debate de medidas para o fim das filas na saúde pública, a universalização da educação integral e a tarifa zero para o transporte público”, disse ele.

“Ou as lideranças políticas entendem isso, ou a pauta do Congresso — anistia para golpistas e assassinos, prerrogativas etc. — será o fermento de mobilizações que só estão começando”, completou Edinho.

Edinho também citou a proposta de tarifa zero no transporte público de todo o país e outras pautas que atendem de fato os interesses do povo trabalhador. “Queremos tarifa zero para o povo brasileiro. Essa é a anistia que nós queremos. Que possamos criar unidade neste país e mostrar que o povo vai impor sua agenda no Congresso Nacional. Não queremos anistia para golpistas e assassinos. É o povo na rua construindo a agenda do Brasil”, disse.