Exploração responsável e progresso econômico para a região amazônica, defende Alberto Cantalice em artigo

É imperativo para o desenvolvimento brasileiro buscar o petróleo na margem equatorial
A Petrobras diz ser segura a exploração de bacia perto da Foz do Amazonas Foto:: Cézar Fernandes/Agência Petrobras

A exportação de petróleo bruto tornou-se o principal item na pauta do comércio do Brasil com o mundo. Desde a descoberta e o início da exploração da camada do pré-sal, uma tecnologia de exploração em águas ultra profundas, fruto da expertise da principal empresa brasileira, a Petrobras, o país tornou-se inicialmente autossuficiente e agora se encontra como um dos principais exportadores de óleo no mundo.

Para manter esse nível de produção, a Petrobras precisa ampliar as áreas onde existam capacidade exploratória. É aí que surgem as expectativas sobre a existência de grandes bacias petrolíferas na Margem Equatorial. Essa bacia, que se localiza a 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas e próximo à fronteira com a Guiana, é a aposta da empresa brasileira para aumentar a capacidade de produção e exploração no país.

A Guiana já vem prospectando com êxito grandes quantidades de barris. As multinacionais Exxon, Total e British Petroleum já estão por lá trabalhando intensamente.

No caso brasileiro, aguarda-se uma autorização do Ibama para o início das pesquisas. É justo e necessário que as autoridades responsáveis pelo meio ambiente se preocupem com a preservação da região e exijam estudos detalhados dos impactos ambientais caso ocorram acidentes que comprometam a incolumidade da fauna, flora, rios e lagoas. Entretanto, não dá para desconsiderar os imensos avanços tecnológicos da Petrobras, cuja exploração no território brasileiro é exitosa e quase sem incidentes.

Ademais, trata-se de uma região onde grande parte da população carece de oportunidades de incremento nas políticas públicas e de investimentos. A existência do petróleo e a sua consequente exploração farão a região florescer com os recursos advindos dos royalties.

Não existe dualidade ou ambivalência entre preservação e desenvolvimento. Quanto mais recursos dispuser o país, mais condições terá a União para atuar firmemente na preservação da Amazônia. O nosso grande patrimônio.

Esperamos que as autoridades ambientais entrem em acordo com a Petrobras e, juntos, busquem compartilhar as preocupações com a preservação ambiental, sendo parceiros de um futuro melhor para os habitantes da região amazônica e todo o povo brasileiro.