Durante o evento “O Brasil Dando a Volta por Cima”, governo apresenta pacote de ações econômicas, traça balanço de realizações e reafirma projeto de reconstrução nacional, apesar da resistência de parte da imprensa em reconhecer os avanços

O Brasil volta a funcionar: investimentos, crescimento e entrega real
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Os dados falam por si. Mas parte da imprensa insiste em distorcer a paisagem. Pressiona com pesquisas de opinião sem contextualização, e cobra uma comunicação mais assertiva — sem, no entanto, divulgar com a mesma ênfase as entregas de governo. É o velho roteiro: torcer o foco para o erro, ignorar a política pública, estimular um clima de paralisia.

Em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a tarde do dia 3 de abril não foi apenas de discursos, mas de anúncios concretos que evidenciam um país em transformação. O evento O Brasil Dando a Volta por Cima contrariou esse roteiro. Mostra um governo que age, entrega e projeta. Que recupera a dignidade da função pública. Que, com todas as dificuldades, faz o país funcionar — e funcionar melhor. Um Brasil que, enfim, se move para fora do clichê do “país do futuro” e começa a construir o futuro no presente.

Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministros de Estado, parlamentares e representantes da sociedade civil, o evento “O Brasil Dando a Volta por Cima” marcou o lançamento de novas medidas econômicas e sociais, e também ofereceu um balanço robusto das ações federais desde o início do atual mandato.

Entre os destaques: a ampliação do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida para a classe média, a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS e a implantação da TV 3.0. Também foi lançada a campanha nacional “O Brasil é dos Brasileiros”, uma resposta direta às narrativas que tentam dissociar o povo das ações concretas do Estado.

É um país que volta a se reconhecer em movimento — apesar da resistência persistente de parte da grande imprensa, que insiste em tratar a retomada econômica com desconfiança, repetindo fórmulas antigas: colunas cheias de prognósticos apocalípticos, críticas vazias à comunicação institucional e pouca disposição para propagar os dados reais das entregas do governo.

No lugar da especulação, o governo apresentou fatos.

Casa própria, com financiamento viável

O novo Minha Casa, Minha Vida Classe Média passa a atender famílias com renda de até R$ 12 mil (antes, o limite era R$ 8 mil), e permite financiamentos em até 420 meses, com juros de 10,5% ao ano — abaixo da média de mercado — para imóveis de até R$ 500 mil. A meta é beneficiar 120 mil famílias já em 2025. Para viabilizar a nova linha, foi assinado decreto que regulamenta o Fundo Social, permitindo o uso de recursos do Pré-Sal.

A antecipação do 13º do INSS também foi oficializada. A primeira parcela será paga entre 24 de abril e 8 de maio, a segunda entre 26 de maio e 6 de junho. A medida injeta R$ 73 bilhões na economia, beneficiando mais de 34 milhões de brasileiros.

Outro anúncio relevante é a chegada da TV 3.0, que une transmissão aberta com acesso à internet, oferecendo imagem em ultra alta definição e som imersivo. “Mais qualidade, mais acesso à informação para todos”, disse o presidente.

A campanha “O Brasil é dos Brasileiros” estreou com depoimentos de cidadãos beneficiados por ações concretas do governo. Entre os exemplos estão o Pé-de-Meia, que garante permanência de estudantes no ensino médio; a Farmácia Popular, com 41 medicamentos 100% gratuitos; a reestruturação das estradas federais (75% em boas condições); e os programas de segurança alimentar que retiraram 20 milhões de pessoas do Mapa da Fome.

A campanha será veiculada em três fases e inclui filmes para TV, rádio e meios digitais, abordando, em etapas, as entregas nacionais, por área e por região.

Uma reconstrução em movimento

Os dois primeiros anos de governo foram marcados pela reconstrução de políticas públicas e reorganização do Estado. O Brasil cresceu 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024, voltando ao Top 10 das economias globais — após um quadriênio de estagnação e retrocessos.

A taxa de desemprego, que chegou a 14,9% em 2021, caiu para 6,6% em 2024, o menor índice em 12 anos. Foram mais de 3,2 milhões de empregos formais criados desde 2023. O salário mínimo voltou a crescer acima da inflação.

O país abriu 340 novos mercados para o agronegócio e reassumiu papel relevante na cena internacional, com encontros bilaterais com 67 chefes de Estado e a liderança de agendas ambientais e comerciais. Em 2025, o Brasil sediará a Cúpula do BRICS e a COP30 em Belém (PA).

Estado presente e eficiente

A cobertura vacinal foi ampliada para quase todas as vacinas infantis; o Mais Médicos dobrou e agora atende 64 milhões de pessoas; o SAMU quintuplicou a entrega de ambulâncias; e o Ensino Integral chegou a mais de 1 milhão de alunos. Foram criados 10 novos campi universitários, 102 institutos federais e 400 obras retomadas pelo Novo PAC. O Novo PAC, aliás, é a espinha dorsal do investimento público: são mais de 20 mil obras e R$ 1,8 trilhão previstos até 2026.

Na economia verde, o Brasil bateu recorde de redução no desmatamento da Amazônia: 46% a menos que em 2022. No Cerrado, a primeira queda em cinco anos. E a indústria nacional voltou a crescer com o programa Nova Indústria Brasil, que gerou quase 200 mil empregos diretos.

O evento “O Brasil Dando a Volta por Cima” marcou em Brasília não apenas um balanço de gestão, mas uma resposta institucional e simbólica a uma conjuntura em que parte da imprensa insiste em deslegitimar avanços concretos com a repetição de fórmulas já desgastadas. 

Ao apresentar números expressivos, metas consistentes e uma agenda social robusta, o governo reafirma que há, sim, um Brasil que funciona — apesar do ruído, da desinformação e da resistência de setores que pouco colaboram para dar visibilidade à reconstrução em curso.