Todo o esforço para libertação dos brasileiros foi feito por instrução e com acompanhamento do presidente Lula, frisou o diplomata

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou durante coletiva no Itamaraty no domingo, 12, em Brasília, que o Governo Federal seguirá se esforçando para buscar junto ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma solução que permita a suspensão de hostilidades e a criação de pausas humanitárias no confronto no Oriente Médio.

“A situação desses brasileiros está momentaneamente resolvida, mas a situação do conflito é gravíssima. O presidente Lula continua muito envolvido na solução da questão. Sua intenção é voltar a tratar disso no Conselho de Segurança das Nações Unidas a partir desta semana, para que se possa encontrar uma forma de suspensão dessas hostilidades e a criação de uma pausa humanitária que possa levar ao alívio da população civil palestina em Gaza”, relatou.

Desde o início da crise, Lula manteve diálogos por telefone com autoridades dos Emirados Árabes Unidos, de Israel, da Palestina, do Egito, da França, da Rússia, da Turquia, do Irã, do Catar, do Conselho Europeu, da Espanha e da Índia.

O ministro Mauro Vieira também se envolveu em diálogos frequentes com os chanceleres de Israel e Egito. “Todo o esforço para libertação dos brasileiros, desde o início (7 de outubro, data dos primeiros ataques contra Israel), foi feito pelo governo, por instrução do presidente Lula, com acompanhamento diário. Eu fui interlocutor de todos os contatos com os governos envolvidos e foi isso que resultou na conclusão exitosa desse acordo”, frisou o diplomata, referindo-se às nações envolvidas nas missões de repatriação dos brasileiros na Operação Voltando em Paz.

O ministro exaltou o envolvimento de diversos ministérios que se empenharam no processo. Com a chegada do grupo resgatado de Gaza ao Brasil, na noite desta segunda-feira, 13 de novembro, a operação terá transportado 1.477 passageiros: 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana, além de 53 animais domésticos, em dez voos comandados pela Força Aérea Brasileira (FAB). • 

`