Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump enfrenta muitos processos na Justiça. É acusado de fraude contábil e, na última terça-feira, 25, começou a ser julgado por estupro da escritora e jornalista E. Jean Carroll. Ela acusa o empresário de tê-la agredido sexualmente em uma loja de departamento nos anos 1990. A advogada Shawn G. Crowley afirma que o julgamento é a chance de Carroll de limpar seu nome e buscar justiça.

No tribunal, Crowley deu mais detalhes sobre o encontro de Carroll com Trump na loja de departamentos Bergdorf Goodman, em Manhattan. Segundo Carroll, de 79 anos, o estupro aconteceu logo depois que Trump lhe pediu opinião para comprar uma lingerie de presente. “No momento em que eles entraram (no vestiário) tudo mudou. De repente, deixou de ser divertido. Trump era quase duas vezes maior do que ela”, afirmou.

Quando a escritora levou a história a público, o então presidente respondeu que não a conhecia, que ela nem “era seu tipo”, e chamou tudo de “mentira total”. Inicialmente, Carroll processou Trump por difamação em 2019, mas não pôde incluir a acusação de estupro porque já havia expirado o prazo para apresentá-la. Em 24 de novembro de 2022, nova lei entrou em vigor em Nova York, a “Adult Survivors Act”, que permite, durante um ano, que vítimas de ataques sexuais apresentem ações na esfera civil. Os advogados de Carroll apresentaram, então, uma nova ação.

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