Apesar de a maioria da população apoiar o presidente  Luiz Inácio Lula da Silva na sua cruzada pela queda dos juros, o percentual de brasileiros que temem uma piora da situação econômica do país nos próximos meses aumentou em relação às expectativas da campanha eleitoral de 2022.

Em dezembro, após a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro, 20% diziam esperar uma piora da economia brasileira. Agora, esse percentual é de 26%, mesmo patamar daqueles que acreditam que não haverá mudança. Entre os que contam com uma melhora, houve uma queda de 49% para 46%.

Sobre a situação do Brasil nos últimos meses, a percepção maior é de continuidade: 41% dizem que está igual (eram 35%), 35% falam em piora (ante 38%), e 23% afirmam que melhorou (eram 26%).

Quando lhes foi perguntado sobre como deve ficar sua situação econômica pessoal, 56% responderam que ela vai melhorar (eram 59% na última pesquisa), 14% disseram acreditar que ela piore (ante 11% de antes) e os mesmos 28% relatam que deverá ficar como está.

Com a expectativa de desemprego, o pessimismo também aumentou em comparação ao Datafolha de dezembro. Agora, 44% falam em aumento do desemprego (eram 36% há três meses), enquanto 29% contam com uma redução (ante 37%). •

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