Em nova rodada no Nordeste, o ex-presidente empolga multidões e diz que o país precisa superar a fome e retomar o desenvolvimento com justiça social. No Ceará, Paraíba e Piauí, ele planta esperança no coração das pessoas: “Quero voltar para o meu povo comer, trabalhar, estudar e ser feliz”

 

No coração do povo brasileiro, o líder político mais importante da história do país semeia esperança de um novo tempo para o país. Tem sido assim por onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja, percorrendo o país para dialogar com as pessoas e difundir suas ideias para a retomada do desenvolvimento do país com justiça social. Em sua visita ao Ceará, Paraíba e Piauí, Lula se emocionou e fez o povo se emocionar, ao defender dias melhores para todos os brasileiros.

“Este país não pode continuar na letargia que está. Não é possível que o terceiro maior produtor de alimento do mundo tenha 33 milhões de pessoas passando fome. Que o terceiro maior produtor de proteína animal do mundo tenha gente na fila para pegar carcaça de frango ou osso no açougue”, indignou-se, durante seu discurso, em Fortaleza (CE), onde lançou as candidaturas de Elmano de Freitas para o governo e Camilo Santana ao Senado.

“Nessa eleição é a democracia contra o fascismo e o autoritarismo. É a verdade contra a mentira. É o amor contra o ódio. É a solidariedade contra a discórdia. Nesta eleição, a gente estará jogando o futuro de cada um de nós”, disse. O ex-presidente lamentou que o país andou para trás. O quadro é de fome, desemprego e destruição da indústria. E completou: “Quero voltar a ser presidente para o meu povo comer, trabalhar, estudar e ser feliz”.

No comício realizado em Campina Grande (PB), Lula se entusiasmou e declarou que sua maior causa é recuperar o Brasil para os brasileiros e fazer com que as pessoas mais humildes possam voltar, não apenas a sonhar, mas também a realizar os seus sonhos. “A nossa causa nesse instante é recuperar o Brasil para os brasileiros, o direito do povo fazer aquilo que ele tem vontade de fazer, é para isso que nós trabalhamos”, disse.

O ex-presidente defendeu as candidaturas de senador Veneziano Vital (MDB) ao governo do Estado da Paraína, assim como ratificou o engajamento na campanha do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) para o Senado. Ele defendeu a chapa e disse que a hora é de união para o país superar a crise. “Todos nós temos que ter certeza: a nossa causa nesse instante é recuperar o Brasil para os brasileiros, o direito do povo fazer aquilo que ele tem vontade de fazer. É para isso que nós trabalhamos”, disse.

Em Teresina (PI), o comício reuniu uma massa de mais de 40 mil brasileiros na Praça do Povo, com direito à bandeira nacional gigante e um Lula emocionado de alegria. Junto com a multidão. Lula e os candidatos rezaram e cantaram o Hino Nacional. Ele lembrou que foi no Piauí que, em 2003, foi lançada a estratégia Fome Zero. Lula também ficou visivelmente emocionado ao saber que o filho da primeira moradora do município de Guaribas a receber o cartão do Bolsa Família virou advogado.

“Eu tenho uma causa: é, outra vez, provar ao mundo e à elite brasileira, que o povo brasileiro vai comer três vezes ao dia, vai trabalhar, vai ter aumento de salário, vai ter uma vida digna”, discursou. O ex-presidente exortou o povo a votar nos candidatos do movimento Vamos Juntos pelo Brasil: o ex-secretário da Rafael Fonteles, que irá disputar o governo, e Wellington Dias, que concorre ao Senado.

“Somente um partido criado da fábrica para a sociedade é capaz de ter uma quebradeira de coco governadora do estado do Piauí e um torneiro mecânico presidente do Brasil”, declarou Lula, referindo-se à governadora Regina Souza. “Isso é anormal porque na escrita da sociologia política isso não era previsto, porque trabalhador de fábrica não nasceu para ser presidente, nasceu para trabalhar, isso era o que a elite dizia para nós”, recordou.

Lula garantiu que, se voltar a ser presidente, vai se reunir em janeiro de 2023 com todos os governadores eleitos para retomar obras de infraestrutura e voltar a gerar emprego. Também disse que sua prioridade serão os mais pobres e que programas como Minha Casa Minha Vida voltarão. •

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