A apresentação formal do nome de Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, para compor a chapa liderada por Lula nas eleições presidenciais de outubro ganhou repercussão internacional. A agência Reuters noticiou no início da tarde de sexta a aliança entre os dois líderes políticos, que no passado foram adversários.

Lula trabalhou por meses para completar sua chapa com Alckmin, um veterano político de centro-direita que deve aliviar as preocupações dos interesses empresariais sobre o retorno de um governo de esquerda. “O fechamento deste acordo com Alckmin é uma demonstração do esforço em construir o que há de melhor na política brasileira para que possamos vencer as eleições de 2022”, comentou o ex-presidente.

A agência espanhola EFE também repercutiu o anúncio: Lula e seu antigo rival dão o primeiro passo para selar sua aliança eleitoral. “A menos de seis meses das eleições, os dois políticos se reuniram em um hotel em São Paulo para tecer a fórmula com a qual provavelmente irão às eleições para enfrentar o atual presidente, Jair Bolsonaro”, informa.

O despacho da Associated Press — Lula escolhe ex-rival como candidato a vice — teve ampla repercussão na imprensa estadunidense. New York Times e Washington Post reproduziram o texto: “A escolha parece ter como objetivo melhorar o apelo do esquerdista aos eleitores de centro e reforçar sua liderança nas primeiras pesquisas sobre o atual presidente Jair Bolsonaro”. •

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