A ação penal movida pelo MPF contra o líder petista, acusado de tráfico de influência na compra de aviões suecos da Gripen, foi suspensa por Ricardo Lewandoski

 

Demorou, mas a última ação movida contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal. Na quarta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski suspendeu a ação penal referente ao caso dos jatos Gripen. A decisão do tribunal acolheu os elementos apresentados pela defesa do ex-presidente e reconheceu que a ação penal fazia parte do “Plano Lula”, engendrado por integrantes da extinta Lava Jato. “Foi mais uma prova do intenso Lawfare de que Lula foi vítima”, apontaram os advogados de defesa Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Martins.

Na ação, diversas autoridades civis e militares, ex-ministros de Estado e a ex-presidenta Dilma Rousseff já haviam prestado depoimento esclarecendo que a decisão do Brasil de adquirir os caças suecos não teve qualquer intervenção de Lula. A recomendação para a compra das aeronaves foi das Forças Armadas, por meio da Aeronáutica, em um parecer de 30 mil páginas.

O jornalista Reinaldo Azevedo comentou. “O calvário judicial do ex-presidente Lula chega ao fim. Não promoveu baderna. Não ameaçou desrespeitar ordem judicial. Não saiu por aí a atacar o Judiciário, apesar das aberrações de que foi vítima”, escreveu no UOL. “ELe foi alvo de, atenção!, 17 investigações entre inquéritos e ações penais. Acrescentando-se um PIC (Procedimento Investigatório Criminal) do Ministério Público, somam-se 18 iniciativas. Sabem quantas restam agora? Nenhuma! Acabou”.  •