Presidente da Fundação Perseu Abramo participou do programa 20 Minutos e comentou os desafios do governo e o trabalho da fundação na formação política em diferentes setores da sociedade


O presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamotto, foi um dos convidados do programa 20 Minutos, do canal Opera Mundi, no mês de setembro. Com transmissão ao vivo, a entrevista feita pelo jornalista Haroldo Ceravolo abordou os rumos da esquerda no país, eleições, trabalho de base e o apoio do partido a empresários de pequenos negócios, dentre outros pontos do programa de formação e diálogo com a militância promovido pela FPA. 

Na entrevista, Okamotto foi questionado sobre uma declaração recente em que aponta que “enquanto mantiver suas raízes de luta, o PT tem um grande futuro”. O presidente da FPA afirmou que a grande motivação para que o partido siga fazendo política deve ser o combate à desigualdade social. 

Nesse sentido, ainda no bojo dos caminhos para fortalecimento do diálogo da militância com a sociedade, Paulo Okamotto citou a relevância do trabalho de base. “Nós estamos aqui na Fundação Perseu Abramo chamando a atenção para a importância do trabalho de base, estamos explicando no que consiste esse trabalho e como ele pode ser feito”, afirma.

“Se você é de um partido popular, um trabalhador, não tem recurso, o seu único recurso é o seu discurso, sua prática, e isso precisa ser exercitado muito antes do processo eleitoral, que é muito curto”, explica Okamotto. 

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A conversa passou também pelas diferenças no cenário político e econômico entre os mandatos do presidente Lula, no passado e no presente, as particularidades do atual período eleitoral e as ações da fundação para subsidiar as candidaturas municipais, com destaque para os materiais voltados ao diálogo com o setor evangélico, além do passo a passo das ações para realização do trabalho de base.

Além do público evangélico, o presidente da fundação petista enfatizou que o partido tem de se abrir para ouvir melhor também outros segmentos da sociedade, como os profissionais liberais e os trabalhadores do serviço público. 

“Nós temos de ser reconhecidos pelo nosso trabalho, pela dedicação, pela empatia que a gente cria na sociedade. Se a gente não for um batalhador social, dificilmente nossos companheiros serão eleitos”, diz Okamotto. 

Assista a íntegra da entrevista: