Sobre o projeto

O Projeto Reconexão Periferias surgiu de deliberação do Diretório Nacional do PT, em 2017, segundo a qual o PT deveria estreitar relações com os movimentos sociais e ampliar e fortalecer a sua relação com a sociedade, através do debate das pautas políticas das periferias.

A FPA – Fundação Perseu Abramo, que assumiu a responsabilidade de tocar esta agenda, criou um Grupo de Trabalho formado com pessoas que atuam em espaços variados, como o Partido, o movimento social e as universidades, para pensar como isso poderia ser feito. Esta rodada de conversas culminou com a realização do Primeiro Seminário Nacional. Foram calorosos debates desde o conceito de periferias, sua abrangência e significados (político, territorial, cultural, demográfico), passando pela necessidade de discutir a forma e o conteúdo dos estudos, debates e atividades que seriam realizados, até a implementação de uma ampla agenda de mobilização com o envolvimento dos vários atores.

A síntese é que a ideia de periferias não se resume às favelas ou comunidades das grandes metrópoles, mas busca agregar a nova configuração de classes no Brasil, segregada territorialmente nas capitais, campos, interiores, na floresta e territórios ribeirinhos, etc. Mais do que uma mera disputa por classificações sobre como chamar o povo, trata-se do reconhecimento o protagonismo dos movimentos sociais no Brasil do século XXI.

Hoje, o Projeto conta com três eixos temáticos, Cultura, Trabalho e Violência, e uma série de atividades que se dividem e se unificam em articulação, pesquisas e difusão. Criamos uma rede de pessoas e organizações em todo o Brasil, que estão nos territórios, nas universidades, terceiro setor, em governos e mandatos eleitos; temos pesquisas consolidadas, livros publicados; muitas conquistas e muitas a lutas a serem travadas.

Nossa tarefa é dar visibilidade a esses atores e movimentos, como se organizam, quais seus anseios e sonhos, quais os problemas sociais que os mobilizam.

O nome Reconexão Periferias carrega o duplo simbolismo de que não estamos começando agora, porque o Partido dos Trabalhadores tem uma trajetória histórica de atuação e envolvimento com as pautas das periferias; mas significa também que não podemos deixar de levar em conta que é necessário reconectar o Partido com as periferias, dando voz aos indivíduos e coletivos, difundindo a produção de conhecimento e buscando influenciar no debate sobre programa, estratégia e políticas públicas.

Equipe

Artur Henrique

diretor responsável

Paulo Ramos

coordenador

Isaías Dalle

jornalista

Léa Marques

consultora

Matheus Tancredo Toledo

pesquisador

Rose Silva

jornalista

Ruan Bernardo

pesquisador

Sofia Toledo

pesquisadora

Victoria Lustosa Braga

pesquisadora

Vilma Bokany

pesquisadora