Nascida e criada em Manaus (AM), a multiartista visual, artesã, empreendedora e educadora social licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amazonas Skarlati Kemblin, Dacordobarro, mora atualmente em São Luís (MA). É formada em terreiro, ruas, viagens, escuta e vivências. Suas obras têm como foco a reparação da memória, a partir da imagem, no que diz respeito ao corpo escuro na sociedade brasileira, em um contexto de liberdade, fé e autoestima. Suas referências passam pela música, moda, oralidade e o cotidiano. “Minhas principais referências são as pessoas próximas a mim, amigues, minha mãe, minha mãe de santo, meu terreiro, as músicas que escuto, os lugares que vou”, diz.

Atualmente ela tem observado artistas como Ventura Profana, Tadáskia, Ludmila, Grada Quilomba, Oshoock Mc, Nubia, Rafa Militão, Duquesa, Luedji Luna, Raphael Cruz, BBmutha, Bonikta, Kmilla CDD, Mayara Amaral,  Elza Soares, Rosana Paulino, Conceição Evaristo, Criola, Juju Rude, Ebony, Tassila Custodes. “São muitas as pessoas que me inspiram a buscar a minha autenticidade”.

Utiliza como suportes de intervenção pela cidade lambe-lambe, sticker e grafite. Durante seus processos de desenvolvimento, participou de exposições coletivas como “Enciclopédia Negra/SP, 2021″ e “Afrofuturismo: Las Caras Lindas de mi Gente Negra/ NY, 2022”. E também da individual “Para cada vela, um pedido / MAO, 2018″. Mais recentemente, “De gota em gota/ SLZ, 2023″. Participou de eventos de Arte Urbana como o “Festival Mural Pedra Papel e Tesoura/Recife (PE)” e “Festival de Grafite Pão e Tinta/ Recife (PE)”. E também do Festival de curtas “Fica na rede maninho”, com a obra Entre pés e cabeças, resultado de viagens de caronas e ônibus pelo Brasil realizadas de 2018 até a pandemia. Em 2023, foi indicada ao Prêmio Pipa, Janela das Artes. Atualmente colabora com projetos de incentivo à juventude e pinturas em tela.

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