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Nascida em Feira de Santana, no interior da Bahia, Emilly Reis é multiartista visual, arte-educadora, ilustradora e atelierista. Graduou-se em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e atua hoje com educação e cultura, levando a arte como uma ferramenta para transformar realidades e olhares. Desde muito pequena, vê a arte como uma aliada para tecer horizontes de possibilidades e expressão.

Assim, seus trabalhos se encontram principalmente na pintura e ilustração, com diálogos que atravessam a memória, regionalidade, identidade, espiritualidade, feminilidade, cultura popular e ancestralidade. Eixos que se correlacionam em suas obras e são narrados com fluidez. Inspira-se em sentimentos, poéticas e intuições que permeiam as nuances de narrativas das lutas sociais, cotidianas, vivências e resistências do sertão baiano, entendendo que tudo se constrói com o coletivo.

Possui referências que potencializam e fortalecem sua trajetória, dentre elas Anelis Assumpção, Willian Santiago (em memória), Bernardo Conceição, Breno Loeser, Ana Reis, Yacunã Tuxá, Matheus Guimarães, Òkun, Raiana Britto, entre outras figuras que circundam sua realidade e rede de apoio.

Iniciou sua jornada profissional em 2018, militando em um coletivo de mulheres e no movimento estudantil da Universidade, quando utilizava a arte como ferramenta de denúncia e transformação social. A partir da inserção em feirinhas, ampliou seu olhar para iniciar a comercialização das suas obras e pintura e artesanato.

Idealizou projetos culturais que visavam aproximar e acessibilizar a arte, cultura e educação para a comunidade local. Participou de curadorias de exposições artísticas no Museu de Arte Contemporânea em Feira de Santana (2023). Seus trabalhos compuseram exposições como “Carolinas”, no SESC Feira de Santana (2024). Em 2022, recebeu o Prêmio José Jerônimo de Morais: Arte, Ciência e Humanidades nas categorias “Melhor Trabalho Artístico” com a obra “Feira de Lutas e Encantos” e “Artista do Ano”.