Fundado há 31 anos, o Instituto Baía de Guanabara (IBG) tem como objetivos o estudo, a pesquisa e a solução dos problemas ambientais, sociais e urbanos, com prioridade na Região Hidrográfica drenante para a Baía de Guanabara, que abrange os municípios de Belford Roxo, Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu e Petrópolis.

A área foco de atuação do IBG tem sido o Leste da Baía de Guanabara. Suas principais atividades são voltadas à disseminação da informação, educação e políticas públicas ambientais e sociais.

O IBG faz parcerias com a prefeitura, estado e empresas privadas oferecendo atividades educativas nas escolas. E participa do Comitê de Bacia Hidrográfica e outras instituições colegiadas que discutem políticas públicas.

Segundo Adauri Souza, coordenador da instituição, o instituto passa por um momento muito complicado por conta da pandemia. “Como todas as nossas atividades eram com muita gente, então durante a pandemia ficamos isolados e isso nos trouxe um prejuízo enorme do ponto de vista das atividades e do ponto de vista financeiro. Inclusive tivemos uma situação conjugada muito ruim de 2019 para 2020. Tínhamos sido contemplados com um edital da Petrobras para trabalhar com lavradores. Após quatro meses de negociação do contrato recebemos um telefonema dizendo que não mais assinariam. E como não temos fonte de financiamento, ter pedido esse contrato nos baqueou. Em 2022, quando tudo começou a voltar, descobrimos que estávamos com um buraco financeiro e também de espaços, pois tudo havia mudado muito. Hoje estamos retomando nossos caminhos mas tem sido muito difícil. É como se a gente estivesse refundando a instituição”, relata ele.

Apesar da ascensão da agenda ambiental nos últimos anos, a situação do Instituto Baía de Guanabara evidencia como as organizações que trabalham com essa pauta ainda enfrentam inúmeras dificuldades para se manter. O problema parece ainda maior quando falamos de organizações periféricas ou que atuam com públicos e territórios periféricos

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