Após semanas de apagão de dados, sem que tenha havido uma explicação detalhada do que de fato aconteceu, o Ministério da Saúde publicou recentemente a situação de casos e de óbitos até 21 de dezembro de 2021, o que possibilitou a elaboração da atualização que lhes estamos enviando (arquivos anexados). Há ainda, portanto, um atraso de 12 dias.

O impacto da COVID-19 no Brasil continua na descendente. Observa-se um repique no número de casos restrito à região amazônica/vizinhanças (AM, PA, AP, RO e MA), mas sem reflexo no número de óbitos. A transmissão comunitária está baixa em 16 unidades da federação, o que é inédito desde maio de 2020; há apenas um estado com transmissão alta, RO. 

No Estado de SP e em todos os municípios analisados a curva de casos e de óbitos apresenta tendência de baixa; a transmissão comunitária da pandemia aí verificada é BAIXA, pela primeira vez desde maio de 2020.

Por último, nos países acompanhados a transmissão comunitária está alta na Alemanha, nos Estados Unidos, na França e na Itália; o número de casos também está em elevação, exceto na Alemanha, com reflexo nos óbitos; e em Israel e no Brasil a transmissão comunitária é, respectivamente, substancial e moderada; o número de óbitos declina; os casos diminuem no Brasil e há leve repique em Israel.

Covid-19: a situação nos 26 estados e no DF em 2 de janeiro de 2022

Os gráficos mostram o impacto global da Covid-19 nos estados brasileiros e no DF, desde o início da pandemia, em termos do número de mortes por milhão de habitantes, e, na sequência, o impacto nos últimos 14 dias (média móvel de mortes, também por milhão de habitantes), em 7 de novembro de 2021.

Covid-19: Evolução comparativa de casos e mortes no Brasil, França, Alemanha, Itália, EUA e Israel, por milhão de habitantes.

Os gráficos mostram o total de mortes e casos, por milhão de habitantes, bem como as médias móveis de 7 dias de casos e de mortes por dia, no Brasil, França, Alemanha, Itália, EUA e Israel. O tempo, em cada país, é contado a partir do momento em que ocorreu a quinta morte, do início da pandemia até 2 de janeiro de 2022.