Aqueles dias 13, 15 e 17 de fevereiro, exatos 100 anos atrás, entraram para a história brasileira. No aristocrático Teatro Municipal de São Paulo, artistas e agitadores culturais, cujos nomes se tornariam dos mais relevantes da cultura nacional. promoveram um festival que pretendia apresentar um novo jeito de fazer arte, quebrando padrões e imprimindo um caráter próprio. Era a Semana de Arte Moderna.

Mário de Andrade (1893-1945), Oswald de Andrade (1890-1954), Anita Malfatti (1889-1964) e o resto da  turma de modernistas paulistas saíram do evento com a sensação de que tudo fora um retumbante sucesso naquele festival de declamações poéticas, esquetes teatrais, exposição de quadros e apresentações musicais. Mas a imprensa da época não deu relevância ao evento.

"Na época, nenhum jornal do Rio e do resto do Brasil tomou conhecimento e, mesmo em São Paulo, o único que lhes deu importância foi o Correio Paulistano, que era o jornal do governo e onde eles escreviam", aponta o jornalista e escritor Ruy Castro. Outros periódicos, como O Estado de S. Paulo, dedicaram poucas linhas ao festival, sem muita reverberação...

 

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