Do Brasil de Fato

Há no mínimo duas semanas, garimpeiros invadiram o rio Madeira, nas proximidades da comunidade de Rosarinho, em Autazes (AM), após boatos de que a região é rica em ouro. Com isso, uma espécie de cidade flutuante com aproximadamente 300 balsas, empurradores e dragas foi instalada no local para prática de extração ilegal do minério. Para Rafael Modesto, da assessoria Jurídica do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a ação contém um conjunto de ilegalidades.

"A exploração de ouro é extremamente perniciosa e causa danos ao meio ambiente, inclusive, com o risco de contaminação por mercúrio e não tem nenhuma fiscalização até então, pelo que a gente sabe, na região. Então além da exploração deve haver também crimes como contrabando, trabalho escravo, tráfico de drogas, mas o principal é o crime contra a legislação ambiental, o crime contra o patrimônio público brasileiro, contra o rio Madeira, contra as comunidades ribeirinhas e a população local", afirma.

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