O sistema capitalista configura-se em uma dinâmica de acumulação em escala crescente. Um processo de renovados ciclos de acumulação, produção e apropriação de riquezas que inclui diversos espaços territoriais, perfazendo uma dinâmica reprodutiva mundial. A Amazônia constitui um destes espaços locais de exploração capitalista, um território de expansão da acumulação que sofreu uma reconfiguração econômica ao longo dos diversos ciclos de desenvolvimento capitalista brasileiro durante o século 20 até a configuração atual de uma reserva neoextrativista de recursos naturais com efeitos em sua ocupação, espaço, uso da terra, valor, relações de trabalho e degradação ambiental. Este artigo analisa a interação entre o atual padrão econômico brasileiro de produção e exportação de bens primários e as condições de espoliação econômica daquela região, com as inevitáveis consequências de degradação social e ambiental.
Leia a íntegra do artigo no site A Terra É Redonda.