Entrevista de João Victor Santos com a economista Lúcia Garcia para o instituto Unisinos

Decepção, tristeza e frustração. Talvez sejam esses alguns dos sentimentos que ilustrem um pouco o estado de espírito de gerações de jovens que tiveram a oportunidade de sonhar e projetar um futuro, mas que não chegou, levando eles a despertar num presente de crises e sem perspectivas. Quadro esse que é ainda mais grave se levarmos em conta que a pandemia piorou o que já vinha ocorrendo. A economista do Dieese Lúcia Garcia explica que “a juventude hoje é composta por aqueles que nasceram a partir de 1992, e àqueles que massivamente estão presentes no mercado de trabalho, nasceram entre 1992 e 2003, com vida escolar entre 2003 e 2020”. Os mais velhos até chegaram a cursar universidade, mas estão sem perspectivas de emprego e os mais novos saem, quando saem, de forma precária do Ensino Médio. Leia mais.