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População pobre é a mais prejudicada pela alta da inflação

Nosso boletim de Política Monetária inicia apresentando os últimos números do IGP-10, do IPCA e do indicador de Inflação por Faixa de Renda do IPEA. Ademais, discute-se as causas dos altos índices de inflação pregressos e das razões para a piora das expectativas quanto à inflação.

O IGP-10 em setembro de 2021 caiu 0,37% sobretudo devido ao recuo dos preços de algumas matérias-primas. O IPA por estágios nos mostra bem esse fenômeno: enquanto os preços de bens finais e intermediários cresceram respectivamente 2,13 % e 1,83%, os preços de matérias-primas recuaram 5,01%, principalmente com a queda de 22,17% no preço do minério de ferro. Assim, o IPA como um todo recuou em -0,76%, enquanto o IPC e o INCC subiram, respectivamente, em 0,93% e 0,43%.

Já o IPCA de agosto subiu 0,87%, acumulando em 12 meses uma alta de 9,68% e, no ano, 5,67%, ou seja, já acima do teto da meta de inflação para 2021. Para a alta de 0,87 % em agosto, o grupo Transportes impactou em 0,31%, Alimentação e Bebidas em 0,29% e Habitação em 0,11%.

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