O impacto da COVID-19 no Brasil mostra tendência de baixa na grande maioria dos estados. Exceção a essa situação ocorre apenas no RJ e no DF, onde o número de óbitos está em franca ascensão (no caso do DF, sobe também o número de casos). A transmissão comunitária da pandemia continua em queda progressiva.
Pela primeira vez a pandemia se mostra sob controle (transmissão baixa) em dois estados: SE e AC. Contudo, temos transmissão alta no DF e em seis estados, sendo que no DF, em GO e em MT os valores ainda são muito altos.
Nos países do mundo acompanhados, continua a disparada da transmissão comunitária em Israel, onde hoje chega a níveis superiores aos alcançados antes, e nos EUA, onde os valores atuais se aproximam dos vigentes nos piores momentos. Registre-se que houve forte reflexo no número de óbitos, em ambos os países. Na Alemanha há um repique de casos, embora moderado. E na França e na Itália, após uma elevação inicial, há agora indicação de reversão. Esses dados, embora mostrem uma situação desigual em países onde o percentual de vacinação é alto, apontam para um necessário alerta no Brasil, pois aqui a variante delta vem se tornando hegemônica.
Covid-19: a situação nos 26 estados e no DF em 22 de agosto de 2021
Os gráficos mostram o impacto global da Covid-19 nos estados brasileiros e no DF, desde o início da pandemia, em termos do número de mortes por milhão de habitantes, e, na sequência, o impacto nos últimos 14 dias (média móvel de mortes, também por milhão de habitantes), em 5 de setembro de 2021.
Os gráficos mostram o total de mortes e casos, por milhão de habitantes, bem como as médias móveis de 7 dias de casos e de mortes por dia, no Brasil, França, Alemanha, Itália, EUA e Israel. O tempo, em cada país, é contado a partir do momento em que ocorreu a quinta morte, do início da pandemia até 5 de setembro de 2021.