Se, num novo contexto político, o SUS precisa estabelecer o paradigma brasileiro de serviços públicos de excelência, que relação ele manterá com os desenvolvimentos tecnológicos recentes do cuidado à Saúde? Em especial, como ele lidará com a emergência da chamada Medicina de Dados, cujos potenciais terapêuticos são muito promissores – mas que parece tão imbricada com invasão de privacidade, colonialismo digital, privatização e apartheid sanitário? A partir desta questão crucial, o médico e escritor Luiz Vianna Sobrinho e o pesquisador Naomar de Almeida Filho, ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), travaram um diálogo memorável, em 16 de agosto. 

Assista ao debate no site Outras Palavras.