Passado um ano e meio do primeiro caso oficial de contaminação pela Covid-19 na China, o mundo ainda não encontrou um remédio capaz de curar a doença. No Brasil, ao longo de todo esse período, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contrário ao isolamento social, se agarrou à cloroquina como alternativa pronta ao que a ciência vinha pesquisando. Contrariou recomendações internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), derrubou ministros que não quiseram seguir sua determinação pelo “tratamento precoce” e até intercedeu junto ao governo indiano pelas farmacêuticas que produzem a droga aqui. Mas, sua jornada definha quando até mesmo o Ministério da Saúde passou a reconhecer, contrariando o presidente, que a droga não tem eficácia no tratamento de pacientes com coronavírus. Com a munição esgotada, Bolsonaro agora lança mão de uma nova droga, a proxalutamida, de eficácia tão duvidosa quanto a anterior.

Leia a íntegra da notícia no El País.