"Para boa parte dos médicos que atuam na linha de frente do combate à covid-19 no Brasil, adoecer não é uma opção. Contratados como Pessoa Jurídica (PJ), ou em regime temporário, os profissionais não são protegidos por garantias em caso de adoecimento ou licença-maternidade. Caso fiquem afastados, não são remunerados pelo período de ausência. A vulnerabilidade trabalhista se soma a um contexto de desgaste físico e psicológico, em uma pandemia que se arrasta por mais de um ano."