Do Portal Fiocruz
A rápida dispersão de algumas variantes do Sars-CoV-2 foi associada a relatos de reinfecção por Covid-19, com base, por exemplo, na alta prevalência da P.1 nos dois primeiros meses após seu surgimento. Diante desse cenário, pesquisadores da Fiocruz Pernambuco e integrantes da Rede Genômica da Fundação buscaram verificar quais seriam os reais mecanismos por trás das reinfecções. A hipótese inicial era que uma maior competência das novas variantes se ligavam às células do hospedeiro humano, porém o resultado apontou para uma direção diferente. De acordo com o coordenador do estudo e pesquisador da Fiocruz Pernambuco, Roberto Lins, foi observado que os anticorpos gerados na primeira onda da pandemia não conseguiriam neutralizar eficientemente as variantes de preocupação estudadas. Essas novas mutações sofridas pelo vírus, na realidade, proporcionaram ao mesmo a capacidade de escapar da resposta imune do organismo.
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