"A linha de frente da pandemia é majoritariamente feminina. As mulheres predominam entre enfermeiras e caixas de supermercado. Principalmente nas classes economicamente mais desfavorecidas, são quase sempre elas que lidam com os filhos sem possibilidade de ir à escola, que cuidam dos parentes que adoecem ou perdem os empregos e sofrem com o aumento da violência doméstica. É essa a percepção do grupo de cientistas que, no final de abril, formou a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, com o intuito de olhar para fora da academia. A equipe de pesquisadoras já começou a produzir notas técnicas sobre a desproporcional mortalidade de gestantes no Brasil em consequência da Covid-19, os riscos de vida enfrentados pelas profissionais da saúde e a falta de estratégia de testagem em grande escala no país. Todas informam e interpelam o poder público."

Leia matéria completa da Fapesp aqui.